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31
Jan11

O VELHO CONTINENTE É UMA ESPINHA

DELFOS

28/1/2011

"À margem de um encontro com representantes da sociedade civil no âmbito da assembleia geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), o dirigente da instituição internacional frisou: "Para estes países (que estão a atravessar uma profunda crise económica), não há escolha. Eles estão verdadeiramente no limite e não há outra maneira de agir que não seja voltar para qualquer coisa que seja viável."

E prosseguiu: "É muito duro para as pessoas. O Governo deve tomar medidas mais graves. É a acumulação de erros cometidos por vários governos durante décadas que está hoje a ser paga pelo homem da rua".

O diretor geral do FMI citou a Grécia, que adotou um programa de rigor financeiro muito exigente para reduzir o seu défice orçamental.

"No caso da Grécia, eles estavam a poucos dias de um afundamento total, na altura em que o país recebeu um plano de ajuda de 110 mil milhões de euros a atribuir em três anos pelo FMI e pelos seus parceiros da Zona Euro", realçou."

Sexta feira, 8 de Outubro de 2010 http://aeiou.expresso.pt/fmi-erros-dos-governos-estao-a-ser-pagos-pelo-homem-da-rua=f607955

 

"No relatório agora apresentado, o FMI também conclui que, na Europa, em 2011 só Portugal e a Grécia não devem crescer.

Para a instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn, Portugal, tal como a Espanha e a Grécia, continuam entre os países com "maior potencial

de crescimento do emprego" já que ainda têm um mercado laboral "inflexível" e "limitações" ao ambiente empresarial.

O FMI refere que a falta de reformas nestas área nos países do Sul da Europa é "consistente com a diferença de produtividade" nesta região.

Neste documento, o FMI volta a reforçar os valores de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para Portugal que já tinha anunciado a 06 de setembro no 'World Economic Outlook': 1,1% este ano e estagnação (zero por cento) em 2011.

"O Produto Interno Bruto [da Europa] deve crescer 2,3% em 2010 e 2,2% em 2011. Com a exceção da Grécia e Portugal, o crescimento de todos os países vai ser positivo no próximo ano", afirma o documento.

"Na zona euro o crescimento será de 1,7% em 2010 e 1,5% em 2011, face aos 1,7% da Europa a 27 países tanto este ano como no próximo.

No entanto, nos valores do crescimento de Portugal para o próximo ano ainda não terão sido tidas em conta as medidas de austeridade que fazem parte da proposta do Orçamento do Estado para 2011, apesar de a instituição reconhecer os "ambiciosos esforços de consolidação" de Portugal provocados pela "pressão dos mercados".

A 6 de outubro, Jorg Decressin, diretor adjunto do FMI, disse que a economia portuguesa "deverá sofrer um contração de cerca de 1,4%" se forem incluídas as novas medidas.

Ainda de acordo com o relatório, a inflação de Portugal vai situar-se nos 0,9% em 2010 e 1,2% em 2011, enquanto na zona euro a estimativa é de 1,6 e 1,5%, respetivamente."

Quarta feira, 20 de Outubro de 2010

http://aeiou.expresso.pt/fmi-pede-mais-flexibilizacao-laboral-a-portugal=f610371

 

"No Outono, o banco central tinha previsto uma estagnação da economia este ano. Para esta previsão bem mais negativa contribuem as medidas entretanto anunciadas pelo Governo visando o processo de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos, através de uma significativa consolidação orçamental, que visa colocar o défice em 4,6% este ano. E mesmo assim esta previsão ainda não inclui as 50 medidas anunciadas pelo executivo em 15 de Dezembro de 2010.

A forte quebra do consumo privado (-2,7%) e do consumo público (-4,6%), acompanhados por uma tendência idêntica em matéria de investimento (-6,8%) são os responsáveis pela previsível quebra da atividade económica, que apenas será compensada pelo expectável bom andamento das exportações (mais 5,9%).

O boletim do Banco de Portugal dá, no entanto, sinais de que é possível que Portugal consiga evitar um pedido de ajuda ao fundo europeu de emergência e ao FMI, ao sublinhar que "a projeção assume que o recurso ao financiamento pelo Eurosistema permanecerá significativo até final do horizonte (2012), num contexto de persistência de dificuldades de acesso dos bancos portugueses aos mercados de financiamento por grosso".

Esse apoio do Eurosistema e do BCE, contudo, tem como condição necessária o ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos, mediante uma consolidação orçamental sustentada, baseada em orçamentos credíveis numa base plurianual vinculativa e de fixação de limites nominais à despesa pública, reformas no mercado de trabalho e aumento dos níveis de concorrência nos mercados de bens e serviços não transacionáveis, através nomeadamente do aumento do poder dos reguladores."

Terça feira, 11 de Janeiro de 2011 http://aeiou.expresso.pt/recessao-de-13-em-2011-preve-o-banco-de-portugal=f625334

 

"O défice da conta corrente (DCC) manteve-se elevado, nos 9,5% do PIB [produto interno bruto] nos 12 meses anteriores a outubro de 2010. Como referido no comentário de 23 de dezembro de 2010 (...) a agência prevê agora uma recessão em 2011 - uma contração de 1% no PIB - que vai começar a reduzir o DCC este ano", diz em comunicado a agência de 'rating', que prevê para 2011 o começo do ajustamento externo português.

O Banco de Portugal anunciou esta semana previsões que apontam para uma contração de 1,3% na economia portuguesa.

A Fitch considera hoje que será "inevitável" um ajustamento "significativo" das finanças públicas portuguesas em 2011 e destaca a importância do momento e da escala deste ajustamento das finanças externas portuguesas.

"Externamente, uma melhoria das condições de mercado e a continuação do apoio oficial permitirá que o ajustamento seja suavizado ao longo do tempo. Os planos de consolidação do Governo vão ter um papel fundamental para restaurar a confiança no país (o que deverá baixar os custos de financiamento) e para reorientar o crescimento económico, afastando-o do consumo [interno] em benefício das exportações", refere a agência de notação financeira.

"A procura externa para os bens e serviços portugueses vai também afetar o ritmo do ajustamento. A Fitch espera que as medidas 'não convencionais' de apoio à liquidez do Banco Central Europeu (BCE) sejam prolongadas enquanto for necessário", acrescenta.

A Fitch prevê, no entanto, "apesar dos riscos" , que o ajustamento da economia portuguesa seja "suavizado" no médio prazo.

"A consolidação governamental deve ajudar os mercados a restaura a confiança ao longo de 2011. A agência também prevê que o BCE (e outros prestamistas oficiais se necessário) continuem a fornecer financiamento externo de último recurso, caso os mercados contraiam mais", frisa a Fitch.

A agência de notação financeira cortou a 23 de dezembro o 'rating' da dívida portuguesa, para A+, com 'outlook' negativo."

 

 

 

 

 

 

"A Standard & Poor's indicou hoje que prevê uma recuperação a três velocidades na Europa ocidental e que Portugal fique preso numa recessão prolongada, juntamente com a Espanha, a Irlanda e a Grécia.

Numa nota hoje divulgada, citada pela Bloomberg, a agência de notação financeira projeta que a Alemanha seja a economia que mais cresça nos próximos anos e que seja o motor do crescimento desta região, juntamente com a Finlândia.

Reino Unido, França, Itália e a região do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) deverão crescer entre 1,5 e 2%. "

19
Nov10

DESPESISMO E ENDIVIDAMENTO NAS CÂMARAS MUNICIPAIS

DELFOS

 (1)  Câmaras devem 6,6 mil milhões

As dívidas dos municípios portugueses no final de 2007 cresceram para 6664 milhões de euros, um aumento de 27 milhões em relação ao ano anterior. O endividamento junto dos fornecedores é a principal causa deste sobreendividamento, de acordo com os dados revelados ontem na apresentação do anuário financeiro dos municípios portugueses relativamente a 2007.

Metade dos 6664 milhões de euros de dívida está concentrada em 30 municípios. O coordenador do estudo, João Carvalho, frisou como exemplo a autarquia de Lisboa, que lidera o ranking dos municípios mais endividados, com 965 milhões de euros em dívida em 2007. Vila Nova de Gaia e Porto seguem-se na lista das mais endividadas, com um passivo de 268 e 177 milhões de euros, respectivamente.
O anuário mostra que nas dívidas a curto prazo, em que se incluem as dívidas a fornecedores, se registou um agravamento, totalizando 2264 milhões de euros, mais 76,6 milhões do que em 2006. Mais de metade dos municípios não têm receitas suficientes para pagar essas dívidas. João Carvalho adverte que o problema pode "acarretar dificuldades de tesouraria nos próximos tempos".
Apesar de o secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, Eduardo Cabrita, ter sublinhado a importância do programa ‘Pagamento a Tempo de Horas’, no qual foi disponibilizada uma linha de crédito de 1250 milhões de euros para regularizar as dívidas aos fornecedores, em resposta ao CM, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) garante que a situação continua complicada.
"Admitimos que possa ter havido alguma melhoria (...), mas o problema grave das dívidas às empresas por parte das autarquias mantém-se", refere Rui Madaleno, director de Economia da AIP. O responsável revela que no âmbito do Programa de Regularização de Dívidas do Estado, em Fevereiro de 2009, apenas tinham sido regularizadas dívidas vencidas pelas autarquias no montante de 78 milhões de euros.
ORÇAMENTOS CONTROLADOS
O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Fernando Ruas, considera que as autarquias provaram que souberam controlar os orçamentos, apesar de se ter registado um aumento das suas dívidas. "Os elementos conhecidos deixam alguma esperança e satisfação em relação àquilo que foi uma inversão de tendência. As autarquias souberam a tempo tratar das suas contas", disse o responsável à TSF.
Em relação ao alerta dos técnicos oficiais de contas para que se repense o papel das empresas municipais, Ruas garantiu que esse trabalho nunca deixou de ser feito.
PORMENORES
TRIBUNAL DE CONTAS
O presidente do Tribunal de Contas considera que a nova lei de organização e processo do tribunal impede a tentação de derrapagem das contas dos municípios em ano de eleições autárquicas.
AUTONOMIA
Dos 308 municípios, 77 apresentaram receitas próprias superiores a metade das receitas totais, ou seja, uma em cada quatro câmaras conseguiu atingir a autonomia financeira em 2007.
MUNICÍPIOS
OS 50 MELHORES
Albufeira
Alcácer do Sal
Almada
Amadora
Amarante
Anadia
Arouca
Belmonte
Braga
Bragança
Caldas da Rainha
Câmara de Lobos
Cantanhede
Cascais
Castelo Branco
Cinfães
Estarreja
Lagoa (Algarve)
Lagos
Leiria
Loulé
Mafra
Marinha Grande
Mealhada
Montijo
Mortágua
Óbidos
Oleiros
Oliveira do Bairro
Oliveira do Hospital
Ovar
Pampilhosa da Serra
Penacova
Penedono
Pombal
Ponte de Lima
Ponte de Sor
Sabugal
Salvaterra de Magos
Santa Maria da Feira
Santana
Seixal
Sernancelhe
Sintra
Tavira
Tondela
Vagos
Vila Real
Vila Real de Santo António
Viseu
OS 10 MAIS ENDIVIDADOS (EM MILHÕES DE EUROS)
Lisboa: 965
Vila Nova de Gaia: 268
Porto: 177
Aveiro: 121
Gondomar: 109
Maia: 105
Braga: 90
Sintra: 89
Covilhã: 86
Setúbal: 83

(1) http://cmjornal.xl.pt/  sexta-feira, 19 de Novembro de 2010


(2) Das 308 câmaras avaliadas, 71 não cumpriram o limite de endividamento e arriscam-se a sofrer um corte nas transferências no próximo ano.
Quase um quarto das 308 câmaras municipais furaram os limites de endividamento no ano passado, o que faz com que em 2011 estas autarquias se arrisquem a ver as transferências diminuídas em 10%.
De acordo com cálculos feitos pelo Diário Económico, com base nas listas publicadas na página da Direcção-Geral das Autarquias Locais, entre as 308 câmaras municipais, 71 endividaram-se em 2009 num montante superior ao permitido por lei. Na maior parte dos casos trata-se de câmaras mais pequenas, já que nenhum dos 20 concelhos mais populosos do país violou os tectos a que estava obrigado. Entre as 71 câmaras que excederam o endividamento estão apenas três capitais de distrito: Aveiro, Faro e Portalegre. Aliás, Aveiro foi a autarquia que mais excedeu o limite.
A situação verificada em 2009 revela um agravamento em relação ao que se passou no ano anterior, quando tinham sido identificadas 55 autarquias a violar os limites do endividamento. Este aumento do número de autarquias com excesso de endividamento resulta em grande parte da subida do montante global de endividamento dos 308 municípios. Os dados da DGAL indicam que no ano passado as autarquias se endividaram em 3,5 mil milhões de euros, mais 23% que no ano anterior. Este aumento ocorreu em ano de eleições autárquicas - em 2009 os portugueses escolheram novos executivos do poder local em Outubro -, o que dificulta uma análise por cor política das câmaras que furaram os limites.
Os dados divulgados agora pela DGAL são ainda provisórios, estando a decorrer o processo de contraditório. Ou seja, assim que as câmaras municipais são identificadas como tendo ultrapassado o tecto de endividamento, os serviços da DGAL contactam as mesmas para que estas possam justificar aquela violação. Se a câmara em causa conseguir explicar aquela violação, então a situação é corrigida.

(2) http://economico.sapo.pt/        sexta-feira, 19 de Novembro de 2010

(3) No total, os 308 municípios portugueses apresentaram em 2008 resultados económicos positivos de 303,35 milhões de euros, o que representa uma queda de 37,32 por cento face a 2007. Uma em cada três autarquias apresenta resultados negativos.


De acordo com o anuário financeiro dos municípios portugueses, apresentado hoje na conferência “Poder Local”, organizada pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e pela TSF, 193 municípios apresentaram em 2008 resultados económicos, enquanto em 2007 tinham sido 223. É o valor mais baixo desde 2005, quando começou a ser elaborado o anuário.

Por habitante, cada autarquia portuguesa tem, em média, um resultado económico de 29 euros (em 2007, era 46 euros).

Os resultados económicos, que traduzem a diferença entre os proveitos e os custos, foram negativos em 115 municípios nacionais. Das 23 autarquias de grande dimensão, cinco apresentaram resultados negativos (Barcelos, Matosinhos, Seixal, Vila Nova de Gaia e Setúbal), mais três municípios do que em 2007.

Mas a quebra mais significativa ocorreu nas autarquias de pequena dimensão, com menos de 100 mil habitantes.

Segundo o anuário financeiro, metade das autarquias portuguesas continua sem pagar as dívidas dentro dos prazos e, em geral, tem despesas superiores às receitas angariadas. Paralelamente, a despesa dos municípios ultrapassa em cerca de 30 por cento a sua capacidade de pagamento, o que significa que os autarcas gastam mais do que aquilo que podem pagar.

A relação entre amortizações da dívida e novos empréstimos apresenta também uma mudança negativa. Enquanto em 2006 e 2007 havia mais amortizações do que novos pedidos de crédito, a tendência inverteu-se em 2008, com os municípios a pedirem emprestado 531 milhões de euros e a amortizarem apenas 353 milhões. O recurso a empréstimos bancários aumentou cerca de 48 por cento10.

(3) http://economia.publico.pt/                       19 de Novembro de 2010

Nota:
Texto muito incomplecto. A coisa e assunto é mais do que parece. Não revela assim muito bem a coisa deixada. Que ficando apenas por aqui, o problema não é bem o endividamento. O problema para o blog está muito acentuado, quando se pede dinheiro à banca para fazer investimentos, o que está em causa é que esses investimentos depois de feitos não deixam de servir às moscas e são assim uma espécie de um elefante branco.

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