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alentejoaonorte

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02
Fev11

A BARRAGEM DE BELVER

DELFOS

Estando o blog, o "ALENTEJO no NORTE", a pensar no seu Tejo e na sua barragem, a tentar saber quando foi feita e a pensar se não se podia implementar e fazer a promoção de um centro de treinos de alta competição, como por exemplo, de canoagem, o blog sem querer, a descobrir vem a informação que a seguir encontrou em http://engenium.wordpress.com/.../barragens-de-portugal-inag e diz que ficou contente com a descoberta.


" BARRAGEM DE BELVER

UTILIZAÇÕES - Energia

LOCALIZAÇÃO

DADOS GERAIS

Distrito - Portalegre
Concelho - Gavião
Local - Belver
Bacia Hidrográfica - Tejo
Linha de Água - Rio Tejo

Promotor - HIDROTEJO
Dono de Obra (RSB) - HIDROTEJO
Projectista - A.Stucky
Construtor - SASIL - MILANO
Ano de Projecto - 1945
Ano de Conclusão - 1952

CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA

Área da Bacia Hidrográfica - 62802 km2
Caudal de cheia - 18000 m3/s

Área inundada ao NPA - 2860 x 1000m2
Capacidade total - 12500 x 1000m3
Capacidade útil - 8500 x 1000m3
Nível de pleno armazenamento (NPA) - 46,15 m
Nível de máxima cheia (NMC) - 47,15 m
Nível mínimo de exploração (Nme) - 41 m

CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM

DESCARREGADOR DE CHEIAS

Betão - Gravidade
Altura acima da fundação - 30 m
Cota do coroamento - 47,5 m
Comprimento do coroamento - 327,5 m
Fundação - Xisto
Volume de betão - 90 x 1000 m3

Localização - No corpo da barragem
Tipo de controlo - Controlado
Tipo de descarregador - Sobre a barragem
Cota da crista da soleira - 32 m
Desenvolvimento da soleira - 170 m
Comportas - 10 comportas vagão
Caudal máximo descarregado - 18000 m3/s
Dissipação de energia - Bacia de dissipação

CENTRAL HIDROELÉCTRICA

Tipo de central - Céu Aberto
Nº de grupos instalados - 6
Tipo de grupos - Kaplan
Potência total Instalada - 80,7 MW
Energia produzida em ano médio - 176 GWh- "



Mas assunto não podia parar.

Estas coisas, esta alma que partiu, estes viventes que não querendo saber do que foi a sua sua memória passada, esta coisa que lhes continua a dar vida mesmo que eles não queiram, mas a coisa está no sangue, o blog, o "ALENTEJO no NORTE", procurando imagens da mesma, encontra http://Impalex.blogs.sapo.pt/ e regista o texto com muito amor e carinho, o que o referido autor escreve, não deixa de em outro tempo não ser a mais pura verdade. ´

"A data oficial da conclusão da barragem é o ano de 1952, tendo ficado com a designação de Barragem de Belver, possivelmente devido ao facto de a maior parte da albufeira criada coincidir com o limite sul desta freguesia, e também por ser esta uma das localidades mais próximas.


De há uns anos a esta parte, tem-se verificado que a Câmara de Mação, em cujo território (freguesia de Ortiga) se encontra a quase totalidade das instalações da Barragem, passou a utilizar sistematicamente a designação de "Barragem de Ortiga", no que é acompanhada por algumas instituições ligadas ao turismo na zona, nomeadamente a Região de Turismo dos Templários.


A utilização de uma designação nova e, pode-se dizer, não oficial, omitindo sistematicamente aquela que já existia e está consagrada, pode parecer estranha, e é susceptível de diversas interpretações.


A mim, parece-me que se trata de um assomo de brios bairristas, reivindicando para si um nome (ou renome) que talvez sintam ter-lhes fugido. E estarão tentando consagrar, pelo uso repetido, a designação que mais lhes convém.


E porque os brios bairristas atingem a todos (mesmo aos que, por esta razão ou por aquela conveniência, se coíbem de os manifestar), aqui fica também o meu desabafo.


Ao longo do tempo, sucessivas reorganizações administrativas fizeram com que a hierarquia relativa das diversas povoações sofresse mudanças radicais. Na última dessa reorganizações, a freguesia de Belver deixou de pertencer ao concelho de Mação, do qual fizera parte durante cerca de 60 anos.


Em tempos mais recuados, a própria vila de Belver foi sede de concelho, entre 1518 e 1836, ficando, a partir desta data, integrada no concelho de Mação. Transitou em 1898 para o então restaurado concelho de Gavião.


O que é que isto tem a ver com aquilo? Responderão os mais puristas que, em rigor, nada.

Mas nem tudo nesta vida é rigoroso e exacto, e muito menos quando as opiniões são divergentes..."


O blog diz que concorda em absoluto com o referido autor do mesmo. Não pode entrar e tomar uma posição no mesmo. Mas sabe, algumas histórias ouviu no comboio quando se chegava à Ortiga "estamos na barragem da Ortiga" e nunca ouviu dizer, estando na Ortiga "estamos na barragem de Belver".

O blog "ALENTEJO no NORTE" não sabe se as gentes da Comenda, assim lhe chamava por ser um ponto, um ponto de referência, o último, antes de chegar à estação de Belver, ou se lhe chamava assim por estar mesmo perto da Ortiga...

Mas o blog sabe, sabe de algumas histórias, de muito boa gente, que era para ficar em Belver... e sem querer foi parar à estação da Barca da Amieira.....

02
Fev11

SRTT - SISTEMA REGIONAL DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

DELFOS

O INALENTEJO - Programa Operacional Regional do Alentejo aprovou o Programa Estratégico do “Sistema Regional de Transferência de Tecnologia - SRTT”, apresentado no âmbito dos Regulamentos Específicos “Sistema de Apoio a Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras” e ao “Sistema de Apoio a Infra-estruturas Científicas e Tecnológicas” , que se enquadram no Eixo I do Programa.


O SRTT apresenta um investimento proposto de 41,8 Milhões de Euros, a que corresponde um montante comunitário FEDER de 29,3 Milhões de Euros (com uma taxa de co-financiamento de 70% para todas as operações a candidatar).

A Candidatura do Programa Estratégico foi apresentada pela ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, líder do Consórcio que lhe dá suporte e que incorpora mais de 20 entidades (Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Beja, Instituto Politécnico de Portalegre, Instituto Politécnico de Santarém, CEVALOR, CEBAL, COTR, ICTVR, INRB/INIA, LNEG, LOGICA EM, Sines Tecnopólo, IDERSANT, Câmara Municipal de Beja, Câmara Municipal do Cartaxo, Câmara Municipal de Évora, Câmara Municipal de Portalegre, Câmara Municipal de Nisa, ANJE, NERE-AE, NERBE-AEBAL).

O SRTT encontra-se estruturado em cinco componentes:

1. O Parque de Ciência e Tecnologia (PCTA), que será localizado no Parque Industrial e Tecnológico de Évora, enquanto infra-estrutura de acolhimento e suporte às iniciativas de promoção e transferência de I&DT no quadro do referido sistema regional;

2. O sistema de incubadoras de base tecnológica, cujo objectivo “é a criação de centros de incubação destinados a potenciar o surgimento de iniciativas empresariais inovadoras e de natureza tecnológica”;

3. O sistema de infra-estruturas científicas e tecnológicas que visa consolidar e qualificar a oferta regional de tecnologia com base no reforço das competências regionais;

4. O sistema de infra-estruturas com forte potencial sinérgico que “assenta num conjunto de iniciativas destinadas a potenciar os impactes gerados pelos restantes sistemas, alavancando e potenciando os resultados dos restantes projectos e, especificamente, do PCTA, nomeadamente no que concerne à ligação e interacção com a malha empresarial da Região Alentejo”;

5. O sistema de zonas e parques industriais e tecnológicos que “surge numa óptica de valorização e potenciação de uma estreita articulação entre o SRTT e o tecido empresarial regional, passando pelo estabelecimento de parcerias de colaboração com as suas entidades gestoras”.

O Protocolo de Financiamento do Programa Estratégico será assinado entre a Autoridade de Gestão do INALENTEJO e a ADRAL, no próximo dia 26 de Janeiro na Universidade de Évora.

FONTE: INALENTEJO

02
Fev11

RAMAL DE CÁCERES AO PARTIR DEIXOU CUSTOS

DELFOS


"Se para os habitantes de Vale do Peso (Crato) e Cunheira (Alter do Chão) o encerramento daquela via - que vai da Torre das Vargens até à Beirã, na fronteira com Espanha, numa extensão de 81,5 quilómetros - representa apenas mais alguns quilómetros andados de automóvel, até à estação do Crato ou ao apeadeiro da Mata, já para as pessoas que residem em localidades como Castelo de Vide ou Marvão e até mesmo Alpalhão, no concelho de Nisa, o encerramento da linha às populações locais pressupõe deslocações de algumas dezenas de quilómetros que, ainda por cima, só em casos muito específicos podem ser feitas num autocarro público.

Face aos transtornos causados às populações directamente afectadas, foram várias as organizações locais e também espanholas que decidiram protestar, na segunda-feira, aquando da última viagem da automotora. A associação Portalegre em Transição, que visa estabelecer estratégias locais para fazer face à crise energética, efectuou um estudo em que foram tidos em conta não só os custos do transporte, mas também os níveis de poluição e a duração dos tempos de viagem.

Tendo por base uma viagem entre a Beirã e Santa Apolónia, em Lisboa, o estudo revela que o trajecto feito por comboio demora 3h40 enquanto o efectuado em transporte alternativo é apenas 31 minutos mais rápido.

O tempo que se ganha na viagem tem, no entanto, repercussões na carteira dos utilizadores. É que enquanto o transporte alternativo fica, em média, por 28,20 euros, já o trajecto feito de comboio pode ficar entre os 23 e os 19,50 euros. O estudo, desenvolvido em parceria com uma equipa do Instituto Superior Técnico, refere ainda que os custos ambientais relativos a cada passageiro são de 5,26 euros no comboio, enquanto em transporte alternativo são superiores a 17 euros.

O ramal de Cáceres começou a ser construído em 1878, sendo inaugurado no ano seguinte. O objectivo inicial era facilitar o transporte, até ao porto de Lisboa, dos fosfatos provenientes das minas existentes em Cáceres. Actualmente, segundo a CP, o transporte regional de passageiros no ramal registava uma média diária de quatro utilizadores.Habitantes de algumas freguesias têm, com o fecho da linha, de realizar deslocações de dezenas de quilómetros."

http://economia.publico.pt/Noticia/medida-com-custos-sociais-economicos-e-ambientais_1478216

02
Fev11

ZONA DE CAÇA MUNICIPAL DE GAVIÃO

DELFOS

Portaria n.º 331/2010 de 16 de Junho

Pela Portaria n.º 431/2004, de 26 Abril, foi criada a zona de caça municipal de Gavião (processo n.º 3604-AFN), situada no município de Gavião, com uma área de 3019 ha, válida até 26 de Abril de 2010, e transferida a sua gestão para a Associação Caça e Pesca da Freguesia de Gavião, que entretanto requereu a sua renovação.

Cumpridos os preceitos legais e com fundamento no disposto no artigo 21.º, em conjugação com o estipulado na alínea

a
) do artigo 18.º, ambos do Decreto -Lei n.º 202/2004, de 18 de Agosto, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro, e com a alteração do Decreto -Lei n.º 9/2009, de 9 de Janeiro, consultado o Conselho Cinegético Municipal de Gavião, de acordo com a alínea d

) do artigo 158.º do mesmo diploma, e no uso das competências delegadas pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas pelo despacho n.º 78/2010, de 5 de Janeiro: Manda o Governo, pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, o seguinte:

Artigo 1.º

Renovação

É renovada a transferência de gestão da zona de caça municipal de Gavião (processo n.º 3604-AFN), por um período de seis anos, constituída por terrenos cinegéticos sitos na freguesia de Gavião, com uma área de 3019 ha.

Artigo 2.º

Produção de efeitos

Esta portaria produz efeitos a partir do dia 27 de Abril de 2010.

O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,

Rui Pedro de Sousa Barreiro,
em 1 de Junho de 2010.
02
Fev11

CIDADE ROMANA DE AMMAIA NO CONCELHO DE MARVÃO

DELFOS
2011/02/01 Posted in: Alentejo, Cidades Romanas em Portugal e no espaço http://www.portugalromano.com/?p=670 "

- Próximo da vila de Marvão surge um dos mais importantes vestígios da civilização romana no Norte Alentejo e embora a crea escavada ainda seja diminuta, é possível verificar todo o seu potencial enquanto vestígio de uma cidade romana que não sofreu o continuo assentamento urbano de diferentes épocas no mesmo espaço.

«Entrada sul da cidade»

A cidade de Ammaia terá sido fundada provavelmente entre o final do século I a. C., e o início do século I d. C., aparentemente segundo as regras do ordenamento do território de Vitrúvio, arquitecto e urbanista romano do século I a.C, como parecem demonstrar os vestígios até agora encontrados.

«Vista da serra do Marvão»

Os testemunhos epigráficos amaienses, ainda que não indiquem datas, sugerem uma valorização da cidade por meados do século I, muito provavelmente em consequência de um processo desenvolvido no âmbito da promoção de numerosos centros urbanos na Hispánia meridional por iniciativa do Imperador Cláudio.

Conservada e sem quaisquer construçõeses na sua área de implementação, encontra-se apenas descoberto a porta sul, o podium de um templo, e numa fase inicial as termas, as piscinas e os canais de água, apenas 2% da área total da cidade, com cerca de 20ha e onde se estima terem habitado entre 4 e 5 mil habitantes.

A Ammaia apresenta uma malha urbana muito bem delimitada tendo sido detectados até ao momento diversos edifícios públicos, adivinhando-se também a existência de uma basílica, um teatro e um anfiteatro.

A cidade romana terá sido ocupada pelo menos até meados do século VI d.C., abandonada posteriormente a esta data, tendo sido ocupada esporadicamente após esse período, mantendo apenas uma população residual, altura em que terão surgido outros aglomerados populacionais com carácter mais defensivo que lhe tomaram o lugar, ter-se-á dado assim o aparecimento de Marvão, Marwan para os povos islámicos que no século IX ocupam toda a região do Alto Alentejo.

Arqueologia em AMMAIA

Civitas Ammaia, julgou-se até 1935 que essa cidade teria existido no local onde se viria a desenvolver Portalegre. Essa confusão ficou a dever-se a uma inscrição romana identificada numa parede da ermida do Espírito Santo daquela cidade na qual se referia o município de Ammaia. Contudo, sabe-se hoje que muita pedra aparelhada com que foram construção dos alguns dos principais edifícios de Portalegre foi trazida das ruínas de AMMAIA.

Entre essas pedras encontrava-se a ara que agora se guarda no Museu de Portalegre e que motivou tanta confusão.

Da cidade de Ammaia, sobretudo a partir do século XVI, sairam muitas pedras com que se construiram palácios e igrejas em Portalegre, muitas também foram utilizadas na construção das muralhas de Marvão e de Castelo de Vide e em várias edificaçõeses particulares.

Até que Leite de Vasconcelos identificou a nova inscriçãoo entre as ruinas da Aramenha, estas eram consideradas como os restos de uma cidade denominada Medóbriga. A atribuição do nome Medóbriga ficou a dever-se sobretudo a André de Resende e a inscrição desse topónimo numa lápide que se encontra na Ponte Romana de Alcântara.

Uma das portas da sua velha muralha foi transportada para Castelo de Vide em 1710 e posteriormente destruída.

«Arco da antiga porta de Ammaia em Castelo de Vide»

Num trabalho datado de 1852 o investigador espanhol D. José de Viu refere, que no seu tempo, mais de vinte belas estátuas de mármore recolhidas na Aramenha foram vendidas para Inglaterra.

A Fundaão Ammaia estabeleceu já contactos com instituições museológicas inglesas para saber onde podem ter ido parar as esculturas, mas até agora sem resultados...

... Resta apenas uma, que pode ser vista no museu de Ammaia, tem sido atribuíada a Britânico, o infeliz filho de Cláudio e de Messalina, nascido em 42 e assassinado em 55, o que permitiria situar a estátua e o forum, se a escultura fazia parte de um programa destinado ao mesmo, por meados do século I. Mas existe outra hipótese, que é a de atribuir a estátua a Nero, filho do primeiro casamento de Agripina e que foi adoptado por Cláudio em 50, com doze anos de idade, recebendo, dois anos depois, o título de Princeps Iuventutis. Embora o estado da peça não permita avançar muito mais, quer se trate de Britânico ou de Nero, este testemunho sugere, mais uma vez, uma data para início da construçao do forum próxima do final do principado de Cláudio.

«Estátua de togado com bulla, achada na Escusa (Museu da Ammaia) - tem sido atribuída a Britânico»

Nas últimas décadas foi possível começar a recolher algumas inscriões que se mostram hoje no Museu Municipal de Marvão (2). Sobretudo pelas mãos de António Maçãs e Leite de Vasconcelos foram carregados para o Actual Museu Nacional de Arqueologia em Lisboa inúmeras peças recolhidas em Ammaia.

«Museu monográfico da Ammaia»

«a cidade foi engolida pela terra»

Com o inicio dos trabalhos arqueológicos em Ammaia, ( Outubro de 1994 ), começou a constatar-se que, sobretudo a zona baixa da cidade, se encontrava bem preservada sob uma uniforme camada de terras e calhaus rolados, transportados a grande velocidade provenientes das cotas mais elevadas. Começava-se, assim, a confirmar o que a memória popular tinha guardado - «a cidade foi engolida pela terra». Por causas ainda não determinadas verifica-se que entre os séculos V e o IX, da nossa era, a cidade de Ammaia, já em decadência, sofreu os efeitos de um qualquer cataclismo que ao soterrá-la a conservou, proporcionando que a uma profundidade média de 80 cm se possam identificar importantes estruturas arquitectónicas, como a grande praça pública lajeada que ladeia uma das portas da cidade. Na área do forum levanta-se o podium de um templo e por uma área superior a 17 hectares são visíveis testemunhos da cidade de Ammaia. Numa das encostas sobranceiras ao Rio Sever rasga-se o assento das bancadas de um recinto para espectéculos públicos.

«Termas do Forum»

Os mosaicos, aquedutos e calçadas que os autores dos séculos XVI, XVII e XVIII referem, ainda não foram identificados. Neste momento apenas uma ínfima parte da zona baixa da Cidade de Ammaia foi objecto de escavaço e estudo, possibilitando, mesmo assim, recuperar um conjunto muito significativo de materiais arqueológicos e evidenciar estruturas habitacionais e públicas de grande importância.

Descrita por autores clássicos como Plínio, pelos autores árabes, como Isa Ibn Áhmad ar-Rázi, e pelos mais conhecidos escritores e historiadores desde o século XVI.

A par do interesse pela investigação de uma das poucas cidades romanas que não se esconde sob construções de épocas posteriores, que por norma inviabilizam estudos alargados e sistemáticos, a maior parte da área ocupada pelas ruínas foi adquirida tendo em vista a sua escavação e recuperação.

Ammaia Romana

Do que resta da ocupa�o humana na cidade, para alem dos vestígios habitacionais, o visitante poder� desfrutar de uma visita ao Museu monográfico (1) onde estão patentes duas exposições com materiais que foram recolhidos ao longo dos tempos na cidade, quer no decorrer dos trabalhos agrícolas, quer j� com a realização de escavações arqueológicas no período entre os anos de 1995 e 2006.

«Museu monográfico da Ammaia»

Uma das exposições demonstra a vida quotidiana da população que viveu nesta cidade romana, e a outra, - fruto do trabalho de um coleccionador, o senhor António Maãs, que viveu paredes-meias com as ruanas da cidade, na vizinha Quinta dos Olhos D´água, e que na sua época conseguiu, em parceria com o Prof. Leite de Vasconcelos, recolher uma importante colecção de peças da Ammaia.

«Inscrião em honra do imperador Cláudio, com a primeira referncia à Civitas Ammaiensis
(foto: Museu Nacional de Arqueologia)»

Uma parte dessa colecção encontra-se depositada no Museu Nacional de Arqueologia e a outra foi recentemente entregue ao Museu de Ammaia para estar patente no seu espaço museológico. Esta colecção/exposição é composta por diversas peças cerâmicas, inscrições, moedas, objectos de adorno e vidros romanos que foram recolhidos em Ammaia desde os inícios do séc. XX e que correspondem a uma das mais importantes colecções de vidros romanos da Península Ibérica.

Porta Sul

Os trabalhos nesta área identificaram duas estruturas circulares, que revelaram ser o arranque de duas torres. Estas ladeavam uma das portas da cidade, estando por sua vez adossadas à muralha romana, as torres possuem um diâmetro externo de 6,30m e estavam ligadas por um arco - Arco da Aramenha, transportado para Castelo de Vide.

Alargando-se a escavação para o interior da cidade, descobriu-se uma praça pública, pavimentada com blocos de granito muito regulares, o lajeado do lado direito possui um comprimento de 21,30m, e uma largura de 10,75m, do lado esquerdo, apenas se conservaram algumas lajes, in situ.

«Torre»

»Um pequeno dado de jogar, em osso, foi encontrado numa das torres da porta sul, no mesmo local onde foram também encontradas muitas moedas - será que os guardas transformavam a torre numa sala de jogo informal para matar o tédio? «

«Vista da entrada na cidade pela Porta sul»

Os lajeados ladeiam uma das principais ruas da cidade (Kardo Maximus), que segue em direcção ao Fórum, possuindo cerca de 4m de largura, no entanto, os vestígios da calçada original desapareceram, restando apenas as peças que constituíam a soleira da porta.

«Peça de granito da estrutura da soleira»

Esta soleira é formada por cinco peças de granito, duas delas encontradas in situ. A construção deste conjunto monumental na segunda metade do séc. I d. C., implicou a demolição parcial de algumas habitações mais antigas que remontam aos inícios do império.

«conjunto monumental - Porta sul»

Termas do Forum

Em 1996 identificou-se um pequeno tanque revestido por placas de mármore, que faria parte do complexo balneário do Forum. Seria provavelmente o tepidarium (tanque de água tépida), ou o frigidarium (tanque de água fria).

«Área das Termas do Forum»

A envolver este tanque surgem algumas estruturas pertencentes ao complexo termal. Recentemente, foi posta a descoberto parte de uma natatio, piscina maior do edifício, que poderia ser coberta ou ao ar livre. A oeste encontra-se a EN359 que destruiu uma parte significativa deste edifício.

Fórum e Templo

«podium do templo da civitas»

Na Tapada da Aramenha, eleva-se uma estrutura rectangular (18m x 9m), com uma altura máxima de 2,50m, correspondendo ao podium de um templo.

«Templo e Forum Romano»

Apresentando um enchimento de terra argilosa e opus incertum que seria revestido com blocos de granito e dividido em duas partes (a cella e o pórtico do átrio) por um muro transversal ainda visível. As escavações na área envolvente do podium permitiram delimitar o edifício com maior monumentalidade da cidade, o Forum.

«estruturas romanas do Forum»

Era aqui, que se centravam os poderes administrativo, religioso e judicial da civitas, rodeado por cerca de 20 lojas e onde a popula�o da cidade e da região vinha prestar culto às divindades do panteão romano e indígena.

«Radio past - Radiografia da cidade romana de Ammaia»

Nos últimos anos, várias equipas de arqueologia provenientes de toda a Europa têm desenvolvido um conjunto de métodos para o estudo de importantes sítios arqueológicos soterrados. O objectivo destes métodos que não destroem paredes, pisos e objectos que ainda estejam soterrados, é limitar intervençoes destrutivas e onerosas como as escavações.

«Projecto 2D - reconstituição da Porta sul e Forum romano»

Este trabalho inclui diferentes tipos de teledetecção (fotografia aérea, laser scanning, etc.), métodos geofísicos terrestres (georadar, prospecção magnética), SIG baseado em ferramentas de análise e visualização e outros sofisticados métodos de prospecção.

Estas tecnologias aplicadas podem ajudar os arqueólogos a adquirir uma visão mais precisa do passado soterrado e ajudá-los em experiências de reconstrução do «antigo mundo subterrâneo» e na divulgação dos resultados da investigação ao público.

«Trabalhos de protecção de estruturas no Templo (2010)»

A coordenação científica do projecto é da responsabilidade da Universidade de Évora, que contratou dois professores, o belga Frank Vermeulen e a italiana Cristina Corsi, para trabalhar com os arqueólogos portugueses Joaquim Carvalho e Sofia Borges.

Resultado desse trabalho, sabe-se agora que a praça pública de Ammaia está cercada por 20 lojas, um templo e uma basílica (tribunal) e foi embelezada com monumentais pórticos, estátuas e fontes. A partir deste plano 2D, obtido com esta nova tecnologia, os especialistas irão agora reconstruir um modelo 3D do coração da cidade romana e a longo prazo, está em projecto uma completa reconstrução digital da cidade.

O projecto Radio Past (www2.radiopast.eu) vai disponibilizar uma visita virtual à Cidade de Ammaia, em quiosques multimédia, com filmes e modulações 3D, durante o ano de 2011 e 2012.

Ammaia, «a das ruínas», de regresso « vida.»

O trabalho de recuperação e valorização da Cidade Romana de Ammaia, recebeu o Prémio Vilalva 2009 para a recuperação do património, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian.

"A grande relevância histórica, patrimonial e técnico-científica do projecto de recuperação e valorização de um sitio arqueológico ímpar no panorama nacional" foi o motivo que levou o júri a atribuir este prémio.

Lendas de Ammaia�

...Da grande cidade, nos principios deste século, apenas restavam à superfície alguns muros que a memória popular diz serem os que a terra não conseguiu engolir. As ruas e casas da velha urbe lentamente deram lugar a terrenos de lavoura. De quando em quando um arado vai mais fundo e levanta alguma cantaria ou canalização trazendo até à superfície alguns restos da desaparecida Ammaia. E, gradualmente, na tradição popular começou a construir-se uma lenda. A velha cidade da Aramenha tinha sido engolida pela terra durante um grande terramoto. A cidade está intacta, mas muito funda, dizem alguns. As telhas que o arado ainda arranca fazem parte dos telhados dos palácios soterrados, afirmam outros. À lenda da cidade soterrada associa-se a dos tesouros que ainda aí se guardariam. A procura destes lendários tesouros tem contribuído, ainda mais, para que os poucos muros e alicerces ainda sobreviventes sejam esventrados, acabando por ruir.

(1)Museu Monográfico da Cidade da Ammaia

Estão expostas peças da vida quotidiana das populações, que vão desde vidros a cerámicas. Uma parte deste espólio está no Museu Nacional de Arqueologia que, em conjunto com o Museu Monográfico da Ammaia constituem uma das mais importantes colecções de vidros romanos procedentes de um só local da Península Ibérica.

(2)Museu Municipal de Marvão - Arqueologia

A presença romana está bem testemunhada no Museu Municipal pelas cerâmicas, metais, vidros e documentos epigráficos. As escavações efectuadas na necrópole romana da Herdade dos Pombais e a Cidade Romana de Ammaia, foram as principais fontes do esp�óio exposto.

Localização: Igreja de Santa Maria
Morada: Largo de Santa Maria, Marvão

Fontes:

Fundação Cidade de Ammaia
(info: http://128934ed.110mb.com/)
MUNICIPIUM DE AMMAIA, PATRIMÓNIO ROMANO NO NORDESTE ALENTEJANO de Maria de Lourdes C. Tavares
(info: http://cienciasdonossotempo.no.sapo.pt/cidade_de_ammaia.htm )
Projecto Radiopast em Ammaia
(Info: http://www2.radiopast.eu/?page_id=390)
A Cidade Romana de Ammaia - Escavaçõees Arqueológicas 2000-2006 (2009)
Edições Colibri, Autoria: Sérgio Pereira
Câmara Municipal de Marvão - Cidade de Ammaia
Autor : Jorge de Oliveira
Cidade e foro na Lusitânia Romana. Mérida, 2009
"Ammaia e Civitas Igaeditanorum. Dois espaços forenses lusitanos."
Autor: VASCO GIL MANTAS
(info: https://estudogeral.sib.uc.pt/jspui/bitstream/10316/13498/1/Vasco%20Gil%20Mantas%20-%20Ammaia%20e%20civitas%20Igaeditanorum.pdf)."
02
Fev11

NOVO CENTRO ESCOLAR EM ALTER DO CHÃO

DELFOS
No espaço da "mais ouvida no Alentejo" e em http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3545&Itemid=54 se pode ler: "

"Alter do Chão vai ter um novo Centro Escolar com capacidade para mais de 200 alunos.

Segundo avançou o presidente do município local, trata-se de um investimento na ordem dos 1,7 milhões de euros que "vai permitir que o ensino desde o pré-escolar até ao secundário, seja feito no mesmo espaço físico".

Joviano Vitorino disse ainda que a obra tem início previsto no primeiro semestre deste ano.

Esta candidatura foi apresentada em Setembro de 2010 de acordo com o Processo de Contratualização entre a Autoridade de Gestão do INALENTEJO e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, no âmbito da Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Educação Pré-Escolar.

Foi aprovada a candidatura para a construção do novo Centro Escolar, e o concurso público já foi lançado.

Trata-se de um investimento de 1,7 milhões de euros, com uma taxa de co-financiamento de 80% do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Joviano Vitorino, Presidente da Câmara, explica que “o Centro Escolar será construído no espaço da Escola EB 2,3/Sec. Padre José Agostinho Rodrigues e pretende dotar o Município de Alter do Chão de uma resposta em equipamento escolar moderno, e potenciador da melhor qualidade do ensino no Concelho de Alter”."

Susana Mourato

02
Fev11

A FINA ROSA CONTINUA EM GAVIÃO

DELFOS

Eles foram a fina flor ou lá posição social elevada num porte de pouca grossura ou sem uma espessura de pouca lá largura e o macio era agradável o seu tacto e com muito boa qualidade eram vistos com uma certa distânca e o chapéu na mão...

Foram aventureiros na sua audácia estas terras de Gavião no Alentejo foram por eles conquistadas ..............................................................................

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Certamente que o blog "ALENTEJO no NORTE" volta. Não é e nunca o será uma imagem que vale por mil palavras. Ficará na filosófica campestre, a interrogação se esta sociedade conseguiu evoluir ou se ela apenas continua a ter o puro desejo de regredir. As dúvidas o blog tem, se ela não é mais racista com uma parceria ostracista e xenófoba em tempos que lá muito passados... 

 Para lá daquilo que possa aparentar, o nobre senhor que não usa barba e nem bigode, o seu olhindo devia estar muito aberto para o negócio....

O blog acredita que foi pela mão da sua muito querida donzela e bela e muito querida filha e sua a lá formosura e umas terras por estas bandas e zonas do senhor do lado que a coisa se tornou um império e destrona o Ramiro Leão e não se lhe diga que não e que só se lhe deia Ramiro e Eusébio Leão ...............

02
Fev11

IX FEIRA MEDIEVAL DE BELVER

DELFOS

19 e 20 Junho - Junho 2010
FEIRA MEDIEVAL DE BELVER

15 h - Cortejo Régio pelas ruas do Burgo e Autos de abertura no Mercado na praça; visita do Meirinho e do Homem da Vara para aferição dos pesos e medidas às Tendas de Mercadores, Almocreves e Carroças de Bufarinheiros: o Arauto anuncia a Ordem do Alcaide de aprestar todos os homens válidos para a guerra a mando de El-Rei D. João I contra os esbulhamentos constantes de Castela; treinos de combate pela milícia de Homens na Praça de Armas; comeres da região de Entre Tejo e Guadiana e beberes da pipa nas tabernas do mercado; adestramento de falcões e águias; treinos com Arco para a Caça de Montaria; construção de máquinas de guerra pelos soldados e carpinteiros; o contador de histórias narra a saga do Castelo hospitalário; as melodias e trovas dos Menestréis e Trovadores nas sacadas dos varandins; as bailas e as danças ao som da gaita de foles nos terreiros da praça; a boa chegada dos Romeiros e Peregrinos de Santiago de Compostela e seu agasalho no Mosteiro; comeres tradicionais e beberes de mão-cheia nas tabernas do burgo; desaguisado entre fidalgos brigões vassalos de D. João I e alguns cavaleiros fracos vassalos de El-Rei de Castela, na taberna das Alcoviteiras e invocação do Juízo de Deus na Baforda de Armas; fiscalização das Tabernas e Vinhos pelo Almotacem; certificação dos Mesteirais e Mestres de Ofícios e Artes pelo Almoxarife; ronda pelo Mercado dos Beleguins e Aguazis; mudança de turno nas Atalaias do Castelo; o Aurato anuncia a todos a chegada de D. João I; adestramentos de Falcoaria para a caça altaneira e corridas de burros aguadeiros; danças e folias com Saltimbancos e Menestréis; comeres fartos e beberes frescos nas tabernas da Feira, D. João I, desavindo com El-Rei de Leão entra no Castelo para o defender; assédio ao Castelo por uma mesnada do Rei de Leão e Castela; cerco Leonês com engenhos de guerra e a socorro de D. Nuno Álveres Pereira, Condestável do Reino em visita aos Monges Hospitalários acantonados no Castelo; os festejos da vitória com danças e folguedos e o anúncio de restauro com novo alçado de torres; a festa sarracena com danças do ventre e a arte do encantador de serpentes.

24h00 - Concerto musical nas tabernas e locandas com "Os Fonte da Pipa"

15 h - Mercadores e artesãos iniciam as suas actividades de comércio Já o visitador fez as suas ablusões, já rezou missa e já todos se benzeram em dia santo. Aproveitando a presença do ilustre prelado, o tabelião anuncia a sua erudição lendo a boa voz os termos e prazos da Comenda de Belver. Um bando de mendigos e maltrapilhos consola-se ao sol, partilhando alarvemente um osso de presunto aparecido por artes do demo junto a uma barrica de vinho maduro. Há um cheiro de festa no ar. Sacudiram-se as palhas das enxergas, afastaram-se as teias de aranha, enxotaram-se as lêndeas para o terreiro e até água quase cristalina se vê a escorrer das cabeças acabadas de lavar.
As atalaias já lançaram o alerta e todos acorrem às bermas do caminho para tocar e quiçá beijar as santas vestes do prelado.
Por ocasião da chegada do visitador do Arcebispado de Évora ao Castelo de Belver, saindo os Monges beneditinos a receber sua Iminência junto à sombria frescura dos espigueiros, o senhor de Belver manda aparelhar todos os seus validos na praça de armas. Haverá, um singelo preito ao visitador, um torneio de armas a cavalo na Praça de Armas. E como de alguns mais hábeis escudeiros se fará o adubamento de cavalaria para serviço de defesa do raiano ermo castelo, assim se aproveita a presença de tão ilustre clerezia para abençoar as lides castrenses, permiando-se a singular destreza no maneio das ditas e a boa cortesia no trato. E ao torneio ocorrerão as gentes dos povoados em redor, refrescando as goelas nas tendas dos vinhos e os ávidos olhares nas bancas dos mesteirais e nas recheadas carroças dos almocreves.
Os homens bons do conto dos besteiros acorrem a receber a receber as alfaias para disputarem as pontarias no cibo. Virão também os Arqueiros do concelho fazendo-se acompanhar pelos Monteiros e suas matilhas.
Após estas provas de habilidade com o Arco e Bésta, serão apurados os melhores para o Torneio de Arco do dia seguinte.
Por ora, os Falcoeiros da Alcaidaria mostrarão as habilidades das suas aves de caça. Desejando agradar ao visitador, o senhor de Belver manda que se façam alguns jogos populares entre os camponeses com o intuito de escolherem os mais capazes para incorporar a comitiva de homens de armas do arcebispo de Évora. Jogos de força, de destreza, de habilidade e de bravura põem à prova alguns homens desejosos de melhorar as suas condições de vida.
E eis que chegou a hora dos cavaleiros e infanções mostrarem a sua perícia em justas de cortesia. As amadas donzelas ofertam lenços bordados aos seus paladinos. O único prémio será cortês e os pares não guardarão rancores.
Quanto aos escuteiros, os mais afortunados terão a honra de contar com o apadrinhamento e apoio dos seus senhores, procurando por todos os meios, exibir as suas afoitas qualidades e destreza no manejo das armas.
Haverá benção e adubamento de cavaleiros.
E antes ainda de anoitecer, far-se-á festa ao som dos manestréis e jograis, bailando-se em redor com muita parcimónia.
O vinho escorrerá dos odres para as escudelas e o povo lamberá os beiços sôfregos enquanto gargalha, alarve, com as momices dos bufões.
Alça-se o senhor e retiram-se as damas para o descanço na alcáçova, esvaziando-se o terreiro.
Juízos de malfeitores, desmandos heréticos e possessões malignas.

22h00 - Autos de encerramento da Feira e lavagem de cestos e almotolias.

E, assim, o blog "ALENTEJO no NORTE" permite, "Só em Belver é possível transportarmo-nos no tempo e vivermos em duas dimensões"...
O melhor da Excelência e qualidade até ao momento presente, o blog o também diz!

02
Fev11

O COMÉRCIO EM BELVER E A SUA INDÚSTRIA

DELFOS

JOÃO ALVES FREIRE
Estabelecimento de fazenda, Malas,
Camas de Ferro, Mercearia e Miudezas
Beira-Baixa -- BELVER
______________________________

FARMÁCIA MENDES
Director Técnico Alexandre Mendes
Aviamento escrupuloso de todo o receituário médico
BELVER
__________________________________________________
JOÃO BATISTA DA SILVA
Productor de vinhos, cereais, azeites e cortiças
BELVER
__________________________________________________
JOÃO DAVID FARIA
MERCEARIA e vinhos
Largo 5 de Outubro
BELVER
___________________
Lagar da Oila
SOCIEDADE POR COTAS
Fabrico de azeite pelos processos mais modernos
BELVER
__________________________________________________
MANUEL CARDOSO SEQUEIRA
MERCEARIAS e vinhos
Estrada Nacional - BELVER - Beira Baixa
__________________________________________________
PENSÂO BARATA
BOa meza, bons quartos
- Preços módicos -
Vinhos da sua produção
BELVER
________________________
MIGUEL MATIAS CHAMBEL
Comissões e Consignações Correspondente Bancário e de seguros
ADUBOS, AZEITES, CEREAIS E OUTROS ARTIGOS
SABÃO MOLE
Fabrico regional, que fornece em pequenas e grandes quantidades
para muitas fábricas de lanifícios e outros tecidos do paiz
_____________________________________________________

O Blog, o "ALENTEJO no NORTE" diz que a coisa se passou nos anos trinta do século passado e leva a coisa para o ano de 1932. Esta do sabão, do sabonete, o devido produto parece que esconde qualquer coisa...

02
Fev11

SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO CIENTIFICA E TÉCNICA

DELFOS

Designam-se Serviços de Informação Científica e Técnica e são um serviço central do Ministério do Emprego e Segurança Social - na estrutura da sua Secretaria-Geral - de concepção, coordenação e apoio técnico nos domínios da documentação, informação e divulgação da informação científica e técnica, para as questões sociais nas áreas de Política Económico-Social, Direito, Condições e Relações de Trabalho, Emprego e Formação Profissional, Estatísticas Sociais, Organizações Internacionais, Política Comunitária e Segurança Social.

Pode pois dizer-se, sem exagero, que em matéria de Trabalho, no SICT é possível encontrar todo o tipo de informação: referencial, bibliográfica, factual, jurídica, estatística e de imprensa - tanto no âmbito nacional, como internacional e comunitária.

BANCO DE DADOS

O fundo bibliográfico do SICT - com cerca de 65000 títulos, entre eles 1800 relativos a periódicos - é constítuido, nomeadamente, por colecções de obras de referência (enciclopédias gerais e especializadas, dicionários de línguas e técnicos, glossários, directórios, reportórios, guias e atlas, constituições, códigos, estatísticas, obras júridicas e colectâneas de legislação), colecções gerais (publicações do Ministério do Emprego e Segurança Social, relatórios e estudos de organismos públicos e privados nacionais e estrangeiros, publicações de organizações e instituições internacionais, bibliografias temáticas) e colecções de periódicos (periódicos especializados de âmbito económico social, jurídico e estatístico, séries das organizações internacionais, revistas de grande divulgação e newsletters).

Para além do já referido, o SICT dispõe ainda de documentação jurídica (informação sobre legislação e jurisprudência de âmbito nacional, comunitário e estrangeiro, informação sobre regulamentação colectiva de trabalho), documentação de Imprensa (arquivo temático de Imprensa diária, semanal e mensal desde 1974, documentação de Imprensa em microficha de "Conflitos de Trabalho/Sindicalismo", "Questões Sociais" e outras desde 1974) e de um arquivo histórico e documental (arquivos com material de organismos extintos antes de1974 - Ministério das Coorporações e Previdência Social, Serviços de acção social, grémios, etc.).

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

O SICT presta vários serviços aos seus utentes, através de um atendimento personalizado, que pode passar por consulta, informação e pesquisa, empréstimo, reprodução de documentos, tradução, terminologia, cooperação, formação e consultoria. No seu leque de utilizadores preferenciais, encontram-se juristas, sociólogos, economistas, investigadores, estudantes, parceiros sociais.

A prestação de serviços de informação que implique recolha de dados e organização, resposta ou pesquisa por meios informáticos ou temáticos é acompanhada por técnicos de informação no acesso a base de dados nacionais e estrangeiras. O SICT acede também, via Telepac, a diversas bases de dados (nomeadamente à PORBASE - base de dados bibliográficos - e às bases de dados internacionais da Organiazação Internacional do Trabalho e do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional).

As bases de dados em CD-ROM são outro meio de pesquisa utilizado pelo SICT no que respeita a Informação sobre Sociologia do Trabalho, Higiene, Medicina e Segurança no Trabalho, Legislação Comunitária e às Convenções, Pareceres ou Relatórios da Organização Internacional do Trabalho.

Na Base de Dados Bibliográfica SOTE (Social, Trabalho e Emprego) é inserida toda a documentação tratada bibliograficamente pela Direcção de Serviços do SICT, com uma cobertura temática de informação nacional e internacional sobre trabalho, política de emprego, formação profissional, higiene e segurança, inspecção do trabalho e segurança social.

Por outro lado, o SiCT é também produtor das bases de dados factuais ORGFO/INSTIT (Instituições de Educação/Formação em Portugal e na Europa Comunitária) e MÉDIA (Entidades produtoras de material documental, audiovisual e multimédia para formação).

LIGAÇÃO AO CEDEFOP

O CEDEFOP (Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional) sediado em Berlim, é um organismo que tem por missão promover o desenvolvimento da formação profissional, no âmbito dos estados membros. A informação em matéria de formação profissional constitui uma das acções fundamentais do Centro. Para isso, conta com uma rede de informação Documental, o SICT desenvolve várias acções: informação geral sobre educação/formação em Portugal; colaboração nas publicações do CEDEFOP, Formação Profissional e CEDEFOP Flash Special; documentação de imprensa portuguesa; respostas a questões específicas na área da educação/formação; e, entre algumas outras, recolha de informações para o "Reportório Europeu de Projectos de investigação sobre Formação/Educação" do CEDEFOP.

DIFUSÃO E PRODUÇÂO DE INFORMAÇÃO

Compete ao SICT desenvolver acções de sensibilização, promoção e divulgação dos vários produtos informativos do MESS, quer através de produção editorial de estudos sectoriais na área do emprego, trabalho e formação profissional, quer organizando ou promovendo exposições temáticas, sessõs técnicas e seminários.

No âmbito destas atribuições os Serviços de Informação Científica e Técnica apoiam logisticamente outros órgãos e departamentos do MESS no que concerne à animação de espaços de informação e à concepção e tratamento imagnético de todos os suportos informativos.

Cabe igualmente ao SICT a produção e a informação técnica, elaborando, nomeadamente bibliografias e listagens, dossiers documentais temáticos, organização diária de pastas de informação de Imprensa e de toda a informação técnica oriunda da Comunidade Europeia, do CEDEFOP e da Fundação Europeia.

SICT - Edifício Sede do MESS, Praça de Londres, 2-1º, Lisboa

Horário do Funcionamento da Biblioteca: 10-12h 30 14-16h 30

Horário de Funcionamento do Posto de Venda: 9h 30 12h 30 - 14-17h.


Mas é daquelas coisas mesmo que revolta. Seja o presidente do Crato, do Gavião ou de Nisa. Os Senhores, ao não ligarem nenhuma ao que está escrito em cima, a perder será o vosso povo e toda esta região imensa e bela. Façam um favor a vós próprios perante as vossas consciências e deiam um cheirinho e certamente que ides compreender que pode ser um polo e uma inspiração para mais qualquer coisa e um saber fazer que lá está contido e pode ser um acto de motivação para quem queira se aventurar...

02
Fev11

O DESERTO SE VAI ALONGANDO NO ALENTEJO

DELFOS

O tinha já dito.

O regista no blog http://p-m.blogs.sapo.pt e espaço do seu amigo Paulo Matos.

A memória a lá registando "O tema me sugere, na minha opinião pessoal, verbas que, o poder central manda menos dinheiro, menos dinheiro, menos obras, menos desenvolvimento local.

Outra coisa que também me está parecendo, vai ser, o tema da mobilidade autárquica, alguns serviços vão ter que reduzir o seu pessoal. Não se pense o contrário."

Mas confessa o blog, "ALENTEJO no NORTE" confessa, nunca pensou que coisa e assunto o fosse assim lá tão rápido e a maneira assim como ela e ele se está manifestando nestas terras deste Alentejo e uma interioridade tão profunda e tão esquecida.

Sempre a devida coisa e a confessa na palavra que mais que prata e assunto mencionado a entendeu muito lá depois e lá dos censos de 2011...

Ora vamos lá assim meu povo e minha boa gente... Mas é a reallidade que se fala e é o que aí vem e é a seguir.

Andando o blog assim em suas viagens cerebrais, passeando numa olhada em terras do vizinho Crato, a Acta, a da referida camarária, a de 6/2010, 17 de Março "O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos informou, através do ofício anexo e parte integrante da presente proposta, que face à adopção de um estudo realizado no seio da Direcção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) existe o real perigo de a muito curto prazo ser encerrado o Serviço de Finanças existente no Município do Crato.
Informou, ainda, que o quadro legal do Serviço de Finanças do Crato passará de 7 para 2 Funcionários, incluindo chefias, solicitando desta forma uma intervenção nesta matéria."

E a coisa lá continuando, o blog "Terras de Gavião" confessa que ainda não passou da n.º 8, coisa assim a voltar outra vez ao princípio, muito material a estudar, e na n.º 8, a acta n.º 8/2010, de 15 de Abril, na mesma "Aprovar moção relativa à redução de pessoal nos serviços de finanças do distrito de Portalegre, manifestando preocupação com este cenário e deliberando "não aceitar a decisão de reduzir os postos de trabalho da DGCI" advertindo o governo para as consequências de tal postura que prejudica gravemente a região". "

Ora lá que ficando no n.º 8, não lhe tomando assim a dianteira, apenas o blog fica com a sensação, a moção referida, a morada tem assim que parece, AMNA - agora tem outro nome. O blog informa, ficou apenas com o presentimento, a moção não está bem explicada donde veio.

Com isto, apenas dizer, não serão todos, não serão os quinze, mas alguns o são são, afectados. Primeiro as escolas, a seguir as finanças...

Temos que terminar.

Antes de terminar, na Câmara Municipal do Crato, a acta n.º 5/2010, de 3 de Março "O Presidente da Câmara do Crato e os representantes dos Municípios supra identificados, chamaram a atenção dos citados Grupos Parlamentares para os seguintes factos:~
- O distrito de Portalegre, com 15 concelhos, tinha em 1950, mais de 200 000 habitantes, hoje tem apenas cerca de 118 000 habitantes, ou seja, perdeu mais de 80 000 habitantes, mais de 41% da sua população.
- Os concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato e Fronteira hoje têm menos respectivamente, 64%, 45%, 63% e 59% da população que tinham em 1950"...

E depois diz que uns não são enteados e que são todos filhos... E ao que isto não chegou!

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