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04
Fev11

ASSIMETRIAS REGIONAIS EM NÚMEROS

DELFOS
"O INE divulgou já em 2011 as Contas Regionais Preliminares do período 1995-2009, que estão disponíveis no seu “site”. E a conclusão que se tira dos dados divulgados é que as grandes desigualdades entre as 30 regiões (NUTS III) em que se divide o País se mantêm com reflexos evidentes na vida dos portugueses que nelas vivem. Tomando como base de comparação o valor anual do PIB por habitante médio do País (15.805€), o valor relativo à região de Grande Lisboa (25.799€) é 1,6 vezes superior, enquanto o valor por habitante da região da Serra da Estrela (8.310€) representa apenas 54,5% do valor médio do País, ou seja, quase metade da média nacional. Mas se a comparação for feita entre o PIB por habitante de cada região, as disparidades entre as diferentes regiões são ainda maiores. Por ex., o PIB por habitante da região da Grande Lisboa (25.799€) é 3,1 vezes superior ao PIB “per capita” da região da Serra da Estrela (8.310€), e o desta última região corresponde apenas a 54,9% do da RA dos Açores (15.123€) e a 40% da RA da Madeira (20.761€). O PIB por habitante da Península de Setúbal (11.432€) corresponde apenas a 44% do PIB por habitante da região da Grande Lisboa (25.799€), apesar de serem duas regiões muito próximas uma da outra, e de muitos que habitam em Setúbal trabalharem em Lisboa. Se a análise for feita com base em remunerações ilíquidas por empregado, que incluem as contribuições sociais dos trabalhadores e das empresas para a Segurança Social, as desigualdades por regiões são também grandes. Assim, tomando também como base de comparação a remuneração mensal média ilíquida do País (1.247€), a remuneração mensal média ilíquida na região da Grande Lisboa (1.710€) é superior em 37,5% à do País, enquanto a remuneração mensal média ilíquida da região da Beira Interior Norte (725€) representa apenas 58,2% da remuneração média ilíquida nacional. Mas tal como sucede com o PIB por habitante, também em relação às remunerações médias ilíquidas, se as comparações forem feitas entre as diferentes regiões do País as disparidades são ainda maiores. Assim, a remuneração mensal média ilíquida da região da Grande Lisboa (1710€) é 2,7 vezes superior à remuneração mensal média ilíquida da região do Pinhal Interior Sul (629€), e as das Regiões Autónomas da Madeira (1470€) e dos Açores (1.404€) correspondem a quase o dobro das regiões do Douro (787€), da Beira Interior Norte (725€), da Beira Interior Sul (745€), e da Cova da Beira (740€). Mas as remunerações mensais médias ilíquidas não são as que efectivamente os trabalhadores recebem. Para além de incluírem as contribuições patronais para a Segurança social, também incluem os impostos (IRS) e os descontos dos trabalhadores para a Segurança Social. Se retirarmos estas importâncias que depois são descontadas nas remunerações do trabalhadores, segundo estimativas que fizemos, tendo como base os dados divulgados pelo INE, conclui-se que o salário mensal médio liquido, ou seja, aquele que é recebido por cada trabalhador, era, em 2009, por ex., de 925€ na região do Grande Porto; de 450€ na região de Alto Trás-os-Montes, de 436€ na região do Pinhal Interior Sul; de 934€ na Região da Grande Lisboa, mas de 723€ na região da Península de Setúbal; de 672€ na região do Alto Alentejo; de 738€ na região do Algarve; de 685€ na região Autónoma dos Açores e de 720€ na região Autónoma da Madeira. Isto apesar de serem estimativas, pois o INE não divulga dados de salários líquidos referentes às NUTS III, e de serem valores médios, eles dão já uma ideia das profundas desigualdades que continuam a existir no País, cujas consequências os portugueses continuam a sofrer. O PIB por habitante é um indicador importante da riqueza criada em cada região e do nível de desenvolvimento alcançado por ela e, consequentemente, também das condições de vida dos seus habitantes. A remuneração por emprego remunerado, embora inclua as contribuições patronais para a Segurança Social, completa o indicador anterior. E a conclusão que se tira dos dados de 2009 divulgados pelo INE, é que as assimetrias regionais continuam a ser enormes em Portugal, determinando condições de vida extremamente desiguais para os portugueses que vivem nas diferentes regiões. A simples comparação do PIB per capita e da remuneração média ilíquida entre as diferentes regiões do pais, constantes do quadro anterior, mostra as profundas desigualdades que continuam a existir em Portugal entre as diferentes regiões que a politica governamental tem agravado como revela as consequências da politica de saúde (fecho de centros de saúde e de serviços hospitalares), da educação (fecho de milhares de escolas de ensino básico), de comunicações (auto-estradas e TGV e fecho das linhas férreas no interior do País deixando populações cada vez mais isoladas), etc.. Mas os dados do quadro 1 ainda não revelam com total clareza as graves desigualdades existentes porque, por um lado, são valores médios e, por outro lado, as remunerações ilíquidas para além de incluírem as contribuições das empresas para a Segurança Social, também incluem o IRS e as contribuições dos trabalhadores para a Segurança Social. O INE não divulgou os dados de 2009 referentes a “Ordenados e Salários” das NUTS III constantes do quadro 1, no entanto os dados que a seguir se apresentam (quadro 2), que incluem as remunerações médias ilíquidas e os salário médios líquidos (que não incluem nem as contribuições patronais nem as dos trabalhadores para a Segurança Social, nem os impostos), mostram a diferença entre os valores das remunerações ilíquidas que constam do quadro 1, e que utilizamos para fazer as comparações anteriores entre regiões, e as efectivamente recebidas pelos trabalhadores. O salário mensal médio líquido, ou seja, aquele que é efectivamente recebido pelo trabalhador, de acordo com os dados do próprio INE, varia entre 47,1% (RA dos Açores) e 57% (região do Algarve) da remuneração mensal média ilíquida. Aplicando estas percentagens aos valores das remunerações médias mensais ilíquidas constantes do quadro 1 obtém-se, para cada uma das regiões (NUTS III), os valores de salários líquidos constantes da última coluna à direita do quadro 1. E eles revelam, por um lado, os baixos salários líquidos que continuam a auferir os trabalhadores portugueses e, por outro lado, as profundas desigualdades que existem a nível das diferentes regiões do País. Assim, de acordo com os dados constantes da última coluna do quadro 1, o salário médio mensal liquido da região do Pinhal Interior Sul (436€) corresponde apenas a 46,7% do salário liquido da região da Grande Lisboa (934€), e o da Península de Setúbal (723€) a 77,4% do da Lisboa; o salário mensal liquido da região do Douro (515€) representava apenas 55,2% do da região da Grande Lisboa, mas o da região do Grande Porto já correspondia a 99%. As desigualdades entre os salários líquidos praticados nas diferentes regiões do mesmo país continuam a ser muito grandes dando origem a condições de vida também muito diferentes. E como iremos mostrar num próximo estudo, são precisamente os Programas Operacionais Regionais, cofinanciados por fundos comunitários, que apresentavam em 31.12.2010 as mais baixas taxas de execução financeira. Eugénio Rosa Quadro 1- PIB por habitante, remuneração ilíquida e salário liquido por empregado remunerado em 2009 por NUTS III – de Portugal REGIÕES PIB Habitante – 2009 Remuneração mensal média ilíquida (inclui contribuições sociais dos empregadores) SALÁRIO MENSAL LIQUIDO Euros (**) Em euros (*) Em % do PIB per capita de Portugal Em % do PIB per capita da Grande Lisboa Em 2009 Euros (*) Em % da remuneração média de Portugal Em % da remuneração média da região da Grande Lisboa PORTUGAL 15.805 € 100,0% 61,3% 1.247 € 100,0% 72,9% NORTE 12.752 € 80,7% 49,4% 1.087 € 87,2% 63,6% 712 € Minho-Lima 10.245 € 64,8% 39,7% 915 € 73,4% 53,5% 600 € Cávado 11.908 € 75,3% 46,2% 1.010 € 81,0% 59,1% 662 € Ave 11.709 € 74,1% 45,4% 1.000 € 80,2% 58,5% 655 € Grande Porto 16.702 € 105,7% 64,7% 1.411 € 113,2% 82,5% 925 € Tâmega 8.751 € 55,4% 33,9% 850 € 68,2% 49,7% 557 € Entre Douro e Tâmega 12.161 € 76,9% 47,1% 1.017 € 81,6% 59,5% 666 € Douro 9.893 € 62,6% 38,3% 787 € 63,1% 46,0% 515 € Alto Trás-os-Montes 10.236 € 64,8% 39,7% 687 € 55,1% 40,2% 450 € CENTRO 13.191 € 83,5% 51,1% 986 € 79,1% 57,6% 683 € Baixo Vouga 14.291 € 90,4% 55,4% 995 € 79,8% 58,2% 690 € Baixo Mondego 15.617 € 98,8% 60,5% 1.246 € 99,9% 72,8% 863 € Pinhal Litoral 15.675 € 99,2% 60,8% 1.141 € 91,5% 66,7% 791 € Dão-Lafões 11.837 € 74,9% 45,9% 898 € 72,0% 52,5% 622 € Pinhal Interior Norte 9.894 € 62,6% 38,4% 815 € 65,4% 47,7% 565 € Pinhal Interior Sul 10.067 € 63,7% 39,0% 629 € 50,5% 36,8% 436 € Serra da Estrela 8.310 € 52,6% 32,2% 812 € 65,1% 47,5% 563 € Beira Interior Norte 10.728 € 67,9% 41,6% 725 € 58,2% 42,4% 503 € Beira Interior Sul 10.067 € 63,7% 39,0% 741 € 59,5% 43,3% 514 € Cova da Beira 10.792 € 68,3% 41,8% 740 € 59,4% 43,3% 513 € Oeste 12.632 € 79,9% 49,0% 947 € 76,0% 55,4% 656 € Médio Tejo 12.963 € 82,0% 50,2% 1.108 € 88,9% 64,8% 768 € LISBOA 21.764 € 137,7% 84,4% 1.644 € 131,9% 96,1% 898 € Grande Lisboa 25.799 € 163,2% 100,0% 1.710 € 137,2% 100,0% 934 € Península Setúbal 11.432 € 72,3% 44,3% 1.324 € 106,2% 77,4% 723 € ALENTEJO 14.687 € 92,9% 56,9% 1.221 € 98,0% 71,4% 711 € Alentejo Litoral 18.425 € 116,6% 71,4% 1.262 € 101,3% 73,8% 735 € Alto Alentejo 13.390 € 84,7% 51,9% 1.154 € 92,6% 67,5% 672 € Alentejo Central 13.674 € 86,5% 53,0% 1.244 € 99,8% 72,8% 724 € Baixo Alentejo 15.755 € 99,7% 61,1% 1.217 € 97,6% 71,2% 708 € Lezíria do Tejo 14.012 € 88,7% 54,3% 1.223 € 98,1% 71,5% 712 € ALGARVE 17.082 € 108,1% 66,2% 1.164 € 93,4% 68,1% 738 € RA AÇORES 15.123 € 95,7% 58,6% 1.404 € 112,6% 82,1% 685 € RA MADEIRA 20.761 € 131,4% 80,5% 1.470 € 117,9% 86,0% 720 € FONTE (*) Contas regionais preliminares:19952009-INE; (**) Os valores dos salários líquidos foram calculados com base nas remunerações ilíquidas e aplicando o rácio (salário liquido/remuneração ilíquida) do quadro 2 Quadro 2- Remunerações mensal ilíquida e salário mensal liquido por NUTS II– 2009 DESIGNAÇÃO REMUNERAÇÕES MENSAIS ILIQUIDAS E SALÁRIOS LIQUIDOS POR REGIÕES Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. dos Açores R. A. da Madeira Remuneração média ilíquida por empregado (*) 1.247 € 1.087 € 986 € 1.644 € 1.221 € 1.164 € 1.404 € 1.470 € Salário mensal médio liquido por empregado (**) 761 € 712 € 683 € 898 € 711 € 738 € 685 € 720 € % que salário e ordenado médio liquido representa da remuneração media ilíquida 61,0% 65,5% 69,3% 54,6% 58,2% 63,4% 48,8% 49,0% FONTE: (*) Contas Regionais Preliminares – 1995/2009 – INE; (**) Estatísticas do Emprego -3º Trim.2008-INE Short URL: http://www.oribatejo.pt/?p=15051." Apontamento e texto escrito e batido por Eugénio Rosa, espaço no Jornal O RIBATEJO e em http://www.oribatejo.pt/2011/02/assimetrias-regionais-em-numeros/
04
Fev11

MARVÃO MARCA NUMA BALIZA

DELFOS

O blog "ALENTEJO no NORTE", ao ler no espaço http://www.cm-marvao.pt/noticias/noticiasdet.asp?news=453 :


"O Sr. Vereador, Dr. José Manuel Pires informou que a Marca “Marvão Bom Gosto” vai ser disponibilizada a todos os restaurantes do concelho, de forma a promover a gastronomia local/tradicional de Marvão, podendo para o efeito, usar esta imagem de Marca em menus “Marvão Bom Gosto”. Esta iniciativa irá ser divulgada através do site, com a colocação dos restaurantes aderentes e respectivos menus. ------------

A mesma Marca poderá ser disponibilizada aos alojamentos do nosso concelho, os critérios serão discutidos em conjunto com a Região de Turismo do Alentejo." e ficou muita contente com a iniciativa tomada pela edilidade mencionada e citada.


Resta saber, os municípios aqui da Zona, o blog está falando do concelho de Gavião, o do Crato e do de Nisa e se pergunta a si próprio para quando eles seguem os mesmos passos do concelho de Marvão. Não se sabe se o do Crato e o de Nisa já também tomaram a decisão mas que julga que não.

Não foi possível dar uma olhada pelas suas Agendas L21.

No tocante ao do Gavião, os três ou quatro minutos que esteve com ela na mão, apenas sabe, nela está lá contida também a criação de uma "Marca".

A questão é saber para quando a sua criação e a sua implementação...

04
Fev11

TOPÓNIMO DA VILA DE GAVIÃO 3

DELFOS

- DE Informacão Particular, datada de Novembro de 1976, do consagrado (O blog confessa aos seus leitores que também gosta muito. Pelo(s) momento(s) belo(s) que um dia sem querer saboreou...) toponimista António Augusto Batalha Gouveia:

Sob o nome primitivo de huru (depois hur), que entre os antigos egipcios equivale a céu, os seus dois olhos correspondiam ao sol e à lua. Os adoradores desta ave eram numerosos, sendo a mesma considerada como o tótem representativo do "filho do sol", dado que, tal como este, se orientava no sentido leste-oeste no seu voo diário.

O hieróglifo egípcio que traduz a idéia de "deus" é um falcão empoleirado.

Este divino gavião era conhecido pelos nomes de Abu-un, Ra-Harakhutu (grecizado Ra-Harakhtés) e Hur-War ou Har-War.

O primeiro dos nomes citados encerrava o significado de "pai" (abu)"primeiro" (un) ; o segundo exprimia o sentido de "sol" (ra), "falcão" (harakhun) e "deus" (tu); finalmente, o terceiro envolvia o conceito de "céu ou sagrado" (hur ou har) e "grande", "venerável" ou "antigo" (War).

Da palavra egípcia Harakh fizeram os gregos a sua hirakh (falcão); o protótipo huru engendrou o grego horos e o latim horus. A expressão huru-war ou haru-war determinou o helenismo haroeris significativa de "horas, ou Antigo" (Que Maravilha! Assim o blog gosta muito...).

À voz atrás referida abu (pai) foi anteposto a aspiração h, passando assim abu a grafar-se habu. E deste habu que se formou o germânico habuh do qual veio o antigo habug ou habuk que no antigo inglês se escrevia hawoc e no moderno hawk (pronúncia "hoc"), significativo de "falcão".

Por seu turno, a dicção já citada abu-un desenvolveu as diacronias habu-un, haby-un, gabyon, gabião e finalmente a voz portuguesa GAVIÃO. É igualmente do egípcio abu que se originou a voz latina avis (ave), enquanto o composto abu-un engendrou o termo avyon, depois avion (portug. avião).

O basco, língua que os filósofos dizem ser extremamente arcaica, chama ao gavião, gabi-rai. Neste composto reconhece-se o antigo egípcio Ra (sol) e Abu (pai).

Qual será o protótipo do latim falco e que a nasalização emprestada à sílaba final vozeirou falco no antigo português falcon, hoje, falcão?

Tal étimo reconhece-se no supracitado ornitónimo egípcio harakhu, através das formas evolutivas farakhu, falakhu, falaku e finalmente falco.

Da voz faraku fizeram os árabes o antropónimo Faruk, um dos nomes do último rei do Egípcio.

Os gregos chamaram HíèraKõpolis, isto é, "cidade dos falcões", a dois importantes burgos do Antigo Egipcio, onde se adoravam, os falcões "Horus".

Uma destas cidades é a actual Daman-Hur, sendo a outra Kom al-Ahmar, que foi na época histórica a capital do Sul.

Numa outra antiga cidade do delta, Sak-Habu, adorava-se igualmente um Horus-Ra, o qual era representado na iconografia como um homem com cabeça de falcão. (1)

in "Alexandre Carvalho Costa, Gavião suas freguesias rurais e alguns lugares".

04
Fev11

O FORAL DE ALPALHÃO

DELFOS

No Portugaliae Monumenta Historica encontra-se o foral de Fresno, Freyxeno ou Frexeno, pois no mesmo veem-se todas estas variantes que são, manifestamente, corrupção de Fraxinum.

Trata-se dum foral datado de 1160, concedido por D. Afonso Henriques (Ego Rex A. regi portugalensis, reza o texto) e que foi confirmado em 1286 por D. Afonso III, rei de Portugal e conde de Bolonha (a dei gratia Rex. Port. et Comes Bolon, diz o texto).


Um dos limites do termo de Fresno era o castelo de Ferron (castellum qui dicitur ferronium) que era o que os Templários possuiam No sítio onde está hoje a vila de Nisa.


Esse foral era ao mesmo tempo carta constitutiva do concelho e carta de povoação, pois concedia certas garantias aos que de outras terras viessem par Fresno, isto com o manifesto prepósito de atrair gente e aumentar a povoação que, como do foral consta, ficava na fronteira, isto é, na linha que dividia os terrenos cristãos dos ocupados ainda pelos mouros, lugar portanto sujeito aos perigos das frequentes lutas travadas entre cristãos e agarenos.


O foral era do tipo de Salamanca, tratando-se por isso dum concelho perfeito da segunda fórmula, consoante a classificação de Herculano, pois a par dos alcaides que eram juízes eleitos pelo povo, tinha o judex, representante civil do poder central, de carácter jurisdicional, e o senior, representante militar do rei, sucedendo ainda que no foral se faz distinção entre cavaleiros e peões, uma das característícas dos concelhos perfeitos

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