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04
Fev11

TOPÓNIMO DA VILA DE GAVIÃO 3

DELFOS

- DE Informacão Particular, datada de Novembro de 1976, do consagrado (O blog confessa aos seus leitores que também gosta muito. Pelo(s) momento(s) belo(s) que um dia sem querer saboreou...) toponimista António Augusto Batalha Gouveia:

Sob o nome primitivo de huru (depois hur), que entre os antigos egipcios equivale a céu, os seus dois olhos correspondiam ao sol e à lua. Os adoradores desta ave eram numerosos, sendo a mesma considerada como o tótem representativo do "filho do sol", dado que, tal como este, se orientava no sentido leste-oeste no seu voo diário.

O hieróglifo egípcio que traduz a idéia de "deus" é um falcão empoleirado.

Este divino gavião era conhecido pelos nomes de Abu-un, Ra-Harakhutu (grecizado Ra-Harakhtés) e Hur-War ou Har-War.

O primeiro dos nomes citados encerrava o significado de "pai" (abu)"primeiro" (un) ; o segundo exprimia o sentido de "sol" (ra), "falcão" (harakhun) e "deus" (tu); finalmente, o terceiro envolvia o conceito de "céu ou sagrado" (hur ou har) e "grande", "venerável" ou "antigo" (War).

Da palavra egípcia Harakh fizeram os gregos a sua hirakh (falcão); o protótipo huru engendrou o grego horos e o latim horus. A expressão huru-war ou haru-war determinou o helenismo haroeris significativa de "horas, ou Antigo" (Que Maravilha! Assim o blog gosta muito...).

À voz atrás referida abu (pai) foi anteposto a aspiração h, passando assim abu a grafar-se habu. E deste habu que se formou o germânico habuh do qual veio o antigo habug ou habuk que no antigo inglês se escrevia hawoc e no moderno hawk (pronúncia "hoc"), significativo de "falcão".

Por seu turno, a dicção já citada abu-un desenvolveu as diacronias habu-un, haby-un, gabyon, gabião e finalmente a voz portuguesa GAVIÃO. É igualmente do egípcio abu que se originou a voz latina avis (ave), enquanto o composto abu-un engendrou o termo avyon, depois avion (portug. avião).

O basco, língua que os filósofos dizem ser extremamente arcaica, chama ao gavião, gabi-rai. Neste composto reconhece-se o antigo egípcio Ra (sol) e Abu (pai).

Qual será o protótipo do latim falco e que a nasalização emprestada à sílaba final vozeirou falco no antigo português falcon, hoje, falcão?

Tal étimo reconhece-se no supracitado ornitónimo egípcio harakhu, através das formas evolutivas farakhu, falakhu, falaku e finalmente falco.

Da voz faraku fizeram os árabes o antropónimo Faruk, um dos nomes do último rei do Egípcio.

Os gregos chamaram HíèraKõpolis, isto é, "cidade dos falcões", a dois importantes burgos do Antigo Egipcio, onde se adoravam, os falcões "Horus".

Uma destas cidades é a actual Daman-Hur, sendo a outra Kom al-Ahmar, que foi na época histórica a capital do Sul.

Numa outra antiga cidade do delta, Sak-Habu, adorava-se igualmente um Horus-Ra, o qual era representado na iconografia como um homem com cabeça de falcão. (1)

in "Alexandre Carvalho Costa, Gavião suas freguesias rurais e alguns lugares".

03
Fev11

MOUSINHO DA SILVEIRA (JOSÉ XAVIER) - 1

DELFOS

MANUEL LOPES MAIA

MOUZINHO DA SILVEIRA
1780-1849


"Quero que o meu corpo seja sepultado no cemitério da ilha do Corvo, a mais pequena dos Açores, se isto não puder ser por qualquer motivo, ou mesmo por não querer o meu testamenteiro carregar com esta trabalheira, quero que o meu corpo seja sepultado na freguesia de Margem, pertencente ao Concelho de Gavião; são gentes agradecidas e boas, e gosto agora da ideia de estar cercado, quando morto, de gente que a minha vida se atreveu a ser agradecida"
do testamento de Mouzinho da Silveira

A gratidão de que Mouzinho da Silveira fala no seu testamento chegou viva às gentes de Margem, passados mais de 150 anos sobre a sua morte, que não esqueceram o seu apoio contra a opressão da Casa de Bragança a esta freguesia de Gavião.
Forjador de Portugal contemporâneo, Mouzinho da Silveira foi uma das personalidades mais importantes da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais nas áreas da fiscalidade e da justiça. Entre as várias reformas da sua autoria destacam-se o desenvolvimento da agricultura, a abolição dos dízimos e a supressão da hereditariedade dos cargos políticos e de muitos outros privilégios.
José Xavier Mousinho da Silveira nasceu a 12 de Junho de 1780, em Castelo de Vide, oriundo de uma família de abastados proprietários rurais. Com 16 anos, parte para Coimbra para entrar no Curso de Leis de onde sai formado em 1802. Já em Lisboa, ingressa na magistratura que o leva a ocupar o lugar de Juiz de Fora de Marvão, localidade onde reside nos três anos subsequentes, participando activamente nos preparativos para a defesa daquela praça contra a ameaça napoleónica.
Em 1817 toma posse do cargo de Provedor da Comarca de Portalegre e em 1823 foi nomeado Ministro da Fazenda. Preso durante a Abrilada, tornou se intransigente defensor da Carta. Quando da consagração de D. Miguel, em 1828, exilou-se em Paris onde permanecerá até 1832. Regressou ao Parlamento dois anos depois para defender a sua obra legislativa.
Retirou-se da vida política durante os seus últimos dez anos de vida. Mouzinho da Silveira morreu em Lisboa, a 4 de Abril de 1849, sendo o seu corpo trasladado, em execução da sua última vontade, para a freguesia de Margem, onde lhe foi levantado em 1875, por subscrição do Jornal do Comércio, um monumento onde consta que estão depositados os seus restos mortais com uma escultura da autoria de Calmels. O monumento deve-se também em parte ao empenho de Manuel Lopes Maia de Gavião e grande amigo de Mouzinho da Silveira que, segundo tradição oral, terá prestado ajuda ao estadista quando este se encontrava em fuga, escondendo-o dos agressores na sua casa em Vale da Vinha.

Mas o blog "gavião no Alentejo" esteve lá, um presente que quem todos os anos sente uma honra enorme e lhe faz a romaria e homenagem e é sempre bom sentir um homem destes que tanta falta faz nestes tempos modernos.... Este país talvez tomasse outra direcção e rumo...

Escusado será dizer, texto ou lá post, a coisa foi tirada da http://www.cm-gaviao.pt/
A nobre fotografia e respectivo seu sambante, a do digno lavrador, mais empresário e talvez com muito mais capital que o Ramiro Leão que blog também conhece tão bem o seu perfil, o blog. , continua a dizer que se expanda lá o conhecimento, que o jornal "GAVIÃO com VOZ" esquecido ou lá trancado nalgum cofre não se tenha o prazer de lhe dar um cheirinho de sopa de letras e parece que o que se fez tem medo que o blog o divulgue e o que não é o caso.

Mas é grave, muito grave mesmo, o blog dizer que não havendo biblioteca se podia consultar a do antigo ciclo. que agira mudou para secundário e fica no mesmo lugar e poder confirmar o que os políticos da praça na altura disseram pois o blog leu e diz que está lá escrito. A sensação fica que as leis neste concelho mudam muito rapidamente. Mas mais grave ainda, é a edilidade, nobre e sublime Câmara Municipal de Gavião não me deixar tirar as referidas fotocópias do referendo padre...
Fará como quiser...
Mais grave ainda -sei que tenho que tenho que parar, uma resposta ao "Rato que Ruge" tenho que dar sobre a sua última postagem, pois penso, penso que a coisa não devia ter mudado assim tanto e como as pessoas são educadas - mais grave ainda vai a fazer cinco anos e nunca tive direito a fazer formação profissional neste concelho.
Não é emprego Jorge Martins. É apenas o constar, num programa ocupacional, aonde o senhor quisesse eu fazia-~lhe um levantamento etnográfico e o respectivo registo de possíveis outros elementos que tenham a ver com o assunto Agora o que é mais grave, se está fazendo formação, no que me toca, vai para dois anos seguidos e não há nada para ninguém e está tudo cheio sempre. Nunca tive possibilidade de fazer um curso, a coisa é só para alguns.
A informação não chega a todos, a esta terra, e depois manda-se vir a GNR dizer que eu ofendo uma rica senhora, só por eu lhe dizer que são sempre os mesmos. e se leva com a sola da bota na veia jagular do referido elemento só por eu continuar a dizer que é só para alguns.. Uma coisa parecida com campo de concentração no concelho. Neste concelho parece que há apenas uma raça ariana e os seu chefes, os responsáveis um manda para um e outro manda para outro...

Mas me estava esquecendo, o blog "Gavião no Alentejo" se estava esquecendo, as fotos de Manuel Lopes Maia e a do seu parente Ramiro Leão foram tiradas do "ALBÚM ALENTEJANO/ PEDRO MOURA". A coisa e assunto com muita pena, o blog leva a coisa para os princípios de 1935.


E ENQUANTO UNS TAPAM OS OLHOS, os OUTROS GOSTAM QUE OS OLHOS DE TODA A GENTE ESTEJAM ABERTOS...
03
Fev11

ROTA DOS MOINHOS - 2.º PASSEIO TT EM ATALAIA (GAVIÃO)

DELFOS
Vai o Clube Atlético e Recreativo de Atalaia em dia 13/2/2011 realizar o seu
Segundo Passeio TT - Rota dos Moinhos.

É daquelas coisas que surpreende sempre. Não deixa de ser a mais pequenina freguesia deste concelho e vai deixar de existir como freguesia a dar cartas a outras no mesmo espaço e se calhar a muito boas gentes neste país. Que não verga a dita. Como que morra homem mas que lhe fique a mais doce e boa fama. Não deixa de ser um exemplo - se calhar para a de Arez que lhe segue os mesmos passos e também uma morte anunciada - a sugerir uma forma de combater o isolamento.

Mas venham venham a ela no dia 13 de Fevereiro do presente ano que ela merece e tem um certo mistério que deixa uma dúvida no ar e se lhe acrescenta o Museu da Margalha com coches e uma boa pinga de duas empresas do ramo aqui na zona e dizem que ela é mesmo muita boa e dá uma pedalada, o precioso líquido.

Tem a orientação de caravana e a dificuldade é média-baixa.
Não esquecam. Fica no concelho de Gavião estas terras de Atalaia, pequenina, mas do tamanho do mundo.
03
Fev11

A PINGA NO CONCELHO DE GAVIÃO É MUITA QUALIDADE

DELFOS

Uma Pausa no Gavião


A região, Gavião, não é propriamente conhecida pelos seus vinhos, aliás, os produtores locais são tão poucos e recentes que contam-se pelos dedos de uma mão os vinhos de qualidade saídos deste Norte Alentejo, paredes meias com o rio Tejo, com as Beiras e o Ribatejo logo ali à espreita. Uma encruzilhada de solos, climas, paisagens.


Com este cenário, foram poucos, ainda, os produtores que se aventuraram numa região onde o nome não vende, apesar de jurarem a pé juntos que este é um dos melhores terroirs de Portugal.

Um deste aventureiros, Ilex, entrou com os seus vinhos no mercado com a colheita de 2006 e, presentemente, nas prateleiras, está a colheita de 2007 e o reserva de 2006, vinhos esses já medalhados em vários concurso nacionais e internacionais.




Curiosa a escolha das castas, onde a Touriga Nacional está em largo destaque, mas onde também temos a nortanhasTinta Barroca e o Tinto Cão, nas nossas, e Petit Verdot, nas imigrantes, uma casta cada vez mais usada em terras alentejanas derivado ao aumento das temperaturas, dizem os entendidos.




Pausa tinto 2007

Um vinho que vive da fruta séria e da frescura que apresenta na boca, que o faz um bom parceiro para o dia a dia, apesar do preço já andar por volta dos 6/7 euros. (87/100)


Pausa Reserva tinto 2006

Mais concentrado, a mesma fruta elegante, aromas que nos transportam para o campo, com madeira bem integrada, boa frescura. Um bom vinho, com qualidade evidente. Custa cerca de 10 euros. (90/100)

In http://pingamor.blogspot.com/2011/01/uma-pausa-no-gaviao.html

03
Fev11

RIBEIRA DA VILA - BELVER

DELFOS




Esta Ribeira da Vila é assim denominada porque desde o seu nascimento até á foz percorre muitas das aldeias da Freguesia de Belver
em todo o seu precurso é facilmente visivel antigos lagares e moinhos na maior parte totalmente degradados ou em ruinas embora exista casos esporadicos de recuperação para habitação ou mesmo recuperação de lagares agora movidos a electricidade




O Municipio de Gavião http://www.cm-gaviao.pt/ tem feito um esforço para dinamizar o concelho rico em ribeiras, açudes e Antas que existem no concelho. Actualmente, o Municipio marcou no terreno, varios percursos pedestres que levam os caminheiros e visitantes a lugares desconhecidos até hoje.



"Tudo está ligado. Devem ensinar aos vossos
filhos que o solo que pisam são as cinzas dos
nossos avós. Inculquem nos vossos filhos que
a terra está inrequecida com as vidas dos
nossos semelhantes, para que saibam
respeitá-la.
Ensinem aos vossos filhos aquilo que nós
temos ensinado aos nossos, que a terra é
nossa mãe. Tudo quanto acontecerá terra é
acontecerá aos filhos da terra. Se os homens
cospem no solo, cospem em si proprios... "


Excerto da Carta do Chefe Seatle em1854 ao Grande Chefe Branco de Washington.


"Poema Ecológico"
Livro de Júlio Roberto

http://www.cm-gaviao.pt/ambiente/index.htm

Fonte: "htpp://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=11bdbdc6-fO65-4ce2-ad63-ac551948442f "
03
Fev11

ZONA DE INTERVENÇÃO FLORESTAL DE BELVER

DELFOS
"O Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), António Serrano e o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Rui Pedro Barreiro homologam a constituição da equipa de Sapadores Florestais para a Zona de Intervenção Florestal (ZIF) de Belver e entregam contrato do Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) à Associação dos Produtores Florestais daquela freguesia (APFLOBEV).
Para o efeito os dois membros do Governo deslocam-se hoje dia 3 de Fevereiro, a Belver (Gavião), onde pelas 11 horas da manhã estarão no Clube Recreativo e Desportivo Belverense.
O projecto prevê a criação de uma rede primária de faixas de gestão de combustível, redução de densidades e controlo de vegetação espontânea. Trabalhos que facilitam a contenção dos focos de incêndio e a diminuição da velocidade de progressão e intensidade de um fogo.
O PRODER investe 461 mil euros na defesa da floresta contra incêndios e a APFLOBEV é uma associação sem fins lucrativos, fundada em 30 de Janeiro de 1997, que gere cerca de 7 mil hectares de floresta. © NCV."
02
Fev11

A BARRAGEM DE BELVER

DELFOS

Estando o blog, o "ALENTEJO no NORTE", a pensar no seu Tejo e na sua barragem, a tentar saber quando foi feita e a pensar se não se podia implementar e fazer a promoção de um centro de treinos de alta competição, como por exemplo, de canoagem, o blog sem querer, a descobrir vem a informação que a seguir encontrou em http://engenium.wordpress.com/.../barragens-de-portugal-inag e diz que ficou contente com a descoberta.


" BARRAGEM DE BELVER

UTILIZAÇÕES - Energia

LOCALIZAÇÃO

DADOS GERAIS

Distrito - Portalegre
Concelho - Gavião
Local - Belver
Bacia Hidrográfica - Tejo
Linha de Água - Rio Tejo

Promotor - HIDROTEJO
Dono de Obra (RSB) - HIDROTEJO
Projectista - A.Stucky
Construtor - SASIL - MILANO
Ano de Projecto - 1945
Ano de Conclusão - 1952

CARACTERÍSTICAS HIDROLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS DA ALBUFEIRA

Área da Bacia Hidrográfica - 62802 km2
Caudal de cheia - 18000 m3/s

Área inundada ao NPA - 2860 x 1000m2
Capacidade total - 12500 x 1000m3
Capacidade útil - 8500 x 1000m3
Nível de pleno armazenamento (NPA) - 46,15 m
Nível de máxima cheia (NMC) - 47,15 m
Nível mínimo de exploração (Nme) - 41 m

CARACTERÍSTICAS DA BARRAGEM

DESCARREGADOR DE CHEIAS

Betão - Gravidade
Altura acima da fundação - 30 m
Cota do coroamento - 47,5 m
Comprimento do coroamento - 327,5 m
Fundação - Xisto
Volume de betão - 90 x 1000 m3

Localização - No corpo da barragem
Tipo de controlo - Controlado
Tipo de descarregador - Sobre a barragem
Cota da crista da soleira - 32 m
Desenvolvimento da soleira - 170 m
Comportas - 10 comportas vagão
Caudal máximo descarregado - 18000 m3/s
Dissipação de energia - Bacia de dissipação

CENTRAL HIDROELÉCTRICA

Tipo de central - Céu Aberto
Nº de grupos instalados - 6
Tipo de grupos - Kaplan
Potência total Instalada - 80,7 MW
Energia produzida em ano médio - 176 GWh- "



Mas assunto não podia parar.

Estas coisas, esta alma que partiu, estes viventes que não querendo saber do que foi a sua sua memória passada, esta coisa que lhes continua a dar vida mesmo que eles não queiram, mas a coisa está no sangue, o blog, o "ALENTEJO no NORTE", procurando imagens da mesma, encontra http://Impalex.blogs.sapo.pt/ e regista o texto com muito amor e carinho, o que o referido autor escreve, não deixa de em outro tempo não ser a mais pura verdade. ´

"A data oficial da conclusão da barragem é o ano de 1952, tendo ficado com a designação de Barragem de Belver, possivelmente devido ao facto de a maior parte da albufeira criada coincidir com o limite sul desta freguesia, e também por ser esta uma das localidades mais próximas.


De há uns anos a esta parte, tem-se verificado que a Câmara de Mação, em cujo território (freguesia de Ortiga) se encontra a quase totalidade das instalações da Barragem, passou a utilizar sistematicamente a designação de "Barragem de Ortiga", no que é acompanhada por algumas instituições ligadas ao turismo na zona, nomeadamente a Região de Turismo dos Templários.


A utilização de uma designação nova e, pode-se dizer, não oficial, omitindo sistematicamente aquela que já existia e está consagrada, pode parecer estranha, e é susceptível de diversas interpretações.


A mim, parece-me que se trata de um assomo de brios bairristas, reivindicando para si um nome (ou renome) que talvez sintam ter-lhes fugido. E estarão tentando consagrar, pelo uso repetido, a designação que mais lhes convém.


E porque os brios bairristas atingem a todos (mesmo aos que, por esta razão ou por aquela conveniência, se coíbem de os manifestar), aqui fica também o meu desabafo.


Ao longo do tempo, sucessivas reorganizações administrativas fizeram com que a hierarquia relativa das diversas povoações sofresse mudanças radicais. Na última dessa reorganizações, a freguesia de Belver deixou de pertencer ao concelho de Mação, do qual fizera parte durante cerca de 60 anos.


Em tempos mais recuados, a própria vila de Belver foi sede de concelho, entre 1518 e 1836, ficando, a partir desta data, integrada no concelho de Mação. Transitou em 1898 para o então restaurado concelho de Gavião.


O que é que isto tem a ver com aquilo? Responderão os mais puristas que, em rigor, nada.

Mas nem tudo nesta vida é rigoroso e exacto, e muito menos quando as opiniões são divergentes..."


O blog diz que concorda em absoluto com o referido autor do mesmo. Não pode entrar e tomar uma posição no mesmo. Mas sabe, algumas histórias ouviu no comboio quando se chegava à Ortiga "estamos na barragem da Ortiga" e nunca ouviu dizer, estando na Ortiga "estamos na barragem de Belver".

O blog "ALENTEJO no NORTE" não sabe se as gentes da Comenda, assim lhe chamava por ser um ponto, um ponto de referência, o último, antes de chegar à estação de Belver, ou se lhe chamava assim por estar mesmo perto da Ortiga...

Mas o blog sabe, sabe de algumas histórias, de muito boa gente, que era para ficar em Belver... e sem querer foi parar à estação da Barca da Amieira.....

02
Fev11

ZONA DE CAÇA MUNICIPAL DE GAVIÃO

DELFOS

Portaria n.º 331/2010 de 16 de Junho

Pela Portaria n.º 431/2004, de 26 Abril, foi criada a zona de caça municipal de Gavião (processo n.º 3604-AFN), situada no município de Gavião, com uma área de 3019 ha, válida até 26 de Abril de 2010, e transferida a sua gestão para a Associação Caça e Pesca da Freguesia de Gavião, que entretanto requereu a sua renovação.

Cumpridos os preceitos legais e com fundamento no disposto no artigo 21.º, em conjugação com o estipulado na alínea

a
) do artigo 18.º, ambos do Decreto -Lei n.º 202/2004, de 18 de Agosto, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.º 201/2005, de 24 de Novembro, e com a alteração do Decreto -Lei n.º 9/2009, de 9 de Janeiro, consultado o Conselho Cinegético Municipal de Gavião, de acordo com a alínea d

) do artigo 158.º do mesmo diploma, e no uso das competências delegadas pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas pelo despacho n.º 78/2010, de 5 de Janeiro: Manda o Governo, pelo Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, o seguinte:

Artigo 1.º

Renovação

É renovada a transferência de gestão da zona de caça municipal de Gavião (processo n.º 3604-AFN), por um período de seis anos, constituída por terrenos cinegéticos sitos na freguesia de Gavião, com uma área de 3019 ha.

Artigo 2.º

Produção de efeitos

Esta portaria produz efeitos a partir do dia 27 de Abril de 2010.

O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural,

Rui Pedro de Sousa Barreiro,
em 1 de Junho de 2010.
02
Fev11

A FINA ROSA CONTINUA EM GAVIÃO

DELFOS

Eles foram a fina flor ou lá posição social elevada num porte de pouca grossura ou sem uma espessura de pouca lá largura e o macio era agradável o seu tacto e com muito boa qualidade eram vistos com uma certa distânca e o chapéu na mão...

Foram aventureiros na sua audácia estas terras de Gavião no Alentejo foram por eles conquistadas ..............................................................................

................................................................................................................................................

Certamente que o blog "ALENTEJO no NORTE" volta. Não é e nunca o será uma imagem que vale por mil palavras. Ficará na filosófica campestre, a interrogação se esta sociedade conseguiu evoluir ou se ela apenas continua a ter o puro desejo de regredir. As dúvidas o blog tem, se ela não é mais racista com uma parceria ostracista e xenófoba em tempos que lá muito passados... 

 Para lá daquilo que possa aparentar, o nobre senhor que não usa barba e nem bigode, o seu olhindo devia estar muito aberto para o negócio....

O blog acredita que foi pela mão da sua muito querida donzela e bela e muito querida filha e sua a lá formosura e umas terras por estas bandas e zonas do senhor do lado que a coisa se tornou um império e destrona o Ramiro Leão e não se lhe diga que não e que só se lhe deia Ramiro e Eusébio Leão ...............

02
Fev11

IX FEIRA MEDIEVAL DE BELVER

DELFOS

19 e 20 Junho - Junho 2010
FEIRA MEDIEVAL DE BELVER

15 h - Cortejo Régio pelas ruas do Burgo e Autos de abertura no Mercado na praça; visita do Meirinho e do Homem da Vara para aferição dos pesos e medidas às Tendas de Mercadores, Almocreves e Carroças de Bufarinheiros: o Arauto anuncia a Ordem do Alcaide de aprestar todos os homens válidos para a guerra a mando de El-Rei D. João I contra os esbulhamentos constantes de Castela; treinos de combate pela milícia de Homens na Praça de Armas; comeres da região de Entre Tejo e Guadiana e beberes da pipa nas tabernas do mercado; adestramento de falcões e águias; treinos com Arco para a Caça de Montaria; construção de máquinas de guerra pelos soldados e carpinteiros; o contador de histórias narra a saga do Castelo hospitalário; as melodias e trovas dos Menestréis e Trovadores nas sacadas dos varandins; as bailas e as danças ao som da gaita de foles nos terreiros da praça; a boa chegada dos Romeiros e Peregrinos de Santiago de Compostela e seu agasalho no Mosteiro; comeres tradicionais e beberes de mão-cheia nas tabernas do burgo; desaguisado entre fidalgos brigões vassalos de D. João I e alguns cavaleiros fracos vassalos de El-Rei de Castela, na taberna das Alcoviteiras e invocação do Juízo de Deus na Baforda de Armas; fiscalização das Tabernas e Vinhos pelo Almotacem; certificação dos Mesteirais e Mestres de Ofícios e Artes pelo Almoxarife; ronda pelo Mercado dos Beleguins e Aguazis; mudança de turno nas Atalaias do Castelo; o Aurato anuncia a todos a chegada de D. João I; adestramentos de Falcoaria para a caça altaneira e corridas de burros aguadeiros; danças e folias com Saltimbancos e Menestréis; comeres fartos e beberes frescos nas tabernas da Feira, D. João I, desavindo com El-Rei de Leão entra no Castelo para o defender; assédio ao Castelo por uma mesnada do Rei de Leão e Castela; cerco Leonês com engenhos de guerra e a socorro de D. Nuno Álveres Pereira, Condestável do Reino em visita aos Monges Hospitalários acantonados no Castelo; os festejos da vitória com danças e folguedos e o anúncio de restauro com novo alçado de torres; a festa sarracena com danças do ventre e a arte do encantador de serpentes.

24h00 - Concerto musical nas tabernas e locandas com "Os Fonte da Pipa"

15 h - Mercadores e artesãos iniciam as suas actividades de comércio Já o visitador fez as suas ablusões, já rezou missa e já todos se benzeram em dia santo. Aproveitando a presença do ilustre prelado, o tabelião anuncia a sua erudição lendo a boa voz os termos e prazos da Comenda de Belver. Um bando de mendigos e maltrapilhos consola-se ao sol, partilhando alarvemente um osso de presunto aparecido por artes do demo junto a uma barrica de vinho maduro. Há um cheiro de festa no ar. Sacudiram-se as palhas das enxergas, afastaram-se as teias de aranha, enxotaram-se as lêndeas para o terreiro e até água quase cristalina se vê a escorrer das cabeças acabadas de lavar.
As atalaias já lançaram o alerta e todos acorrem às bermas do caminho para tocar e quiçá beijar as santas vestes do prelado.
Por ocasião da chegada do visitador do Arcebispado de Évora ao Castelo de Belver, saindo os Monges beneditinos a receber sua Iminência junto à sombria frescura dos espigueiros, o senhor de Belver manda aparelhar todos os seus validos na praça de armas. Haverá, um singelo preito ao visitador, um torneio de armas a cavalo na Praça de Armas. E como de alguns mais hábeis escudeiros se fará o adubamento de cavalaria para serviço de defesa do raiano ermo castelo, assim se aproveita a presença de tão ilustre clerezia para abençoar as lides castrenses, permiando-se a singular destreza no maneio das ditas e a boa cortesia no trato. E ao torneio ocorrerão as gentes dos povoados em redor, refrescando as goelas nas tendas dos vinhos e os ávidos olhares nas bancas dos mesteirais e nas recheadas carroças dos almocreves.
Os homens bons do conto dos besteiros acorrem a receber a receber as alfaias para disputarem as pontarias no cibo. Virão também os Arqueiros do concelho fazendo-se acompanhar pelos Monteiros e suas matilhas.
Após estas provas de habilidade com o Arco e Bésta, serão apurados os melhores para o Torneio de Arco do dia seguinte.
Por ora, os Falcoeiros da Alcaidaria mostrarão as habilidades das suas aves de caça. Desejando agradar ao visitador, o senhor de Belver manda que se façam alguns jogos populares entre os camponeses com o intuito de escolherem os mais capazes para incorporar a comitiva de homens de armas do arcebispo de Évora. Jogos de força, de destreza, de habilidade e de bravura põem à prova alguns homens desejosos de melhorar as suas condições de vida.
E eis que chegou a hora dos cavaleiros e infanções mostrarem a sua perícia em justas de cortesia. As amadas donzelas ofertam lenços bordados aos seus paladinos. O único prémio será cortês e os pares não guardarão rancores.
Quanto aos escuteiros, os mais afortunados terão a honra de contar com o apadrinhamento e apoio dos seus senhores, procurando por todos os meios, exibir as suas afoitas qualidades e destreza no manejo das armas.
Haverá benção e adubamento de cavaleiros.
E antes ainda de anoitecer, far-se-á festa ao som dos manestréis e jograis, bailando-se em redor com muita parcimónia.
O vinho escorrerá dos odres para as escudelas e o povo lamberá os beiços sôfregos enquanto gargalha, alarve, com as momices dos bufões.
Alça-se o senhor e retiram-se as damas para o descanço na alcáçova, esvaziando-se o terreiro.
Juízos de malfeitores, desmandos heréticos e possessões malignas.

22h00 - Autos de encerramento da Feira e lavagem de cestos e almotolias.

E, assim, o blog "ALENTEJO no NORTE" permite, "Só em Belver é possível transportarmo-nos no tempo e vivermos em duas dimensões"...
O melhor da Excelência e qualidade até ao momento presente, o blog o também diz!

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