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alentejoaonorte

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02
Fev11

O DESERTO SE VAI ALONGANDO NO ALENTEJO

DELFOS

O tinha já dito.

O regista no blog http://p-m.blogs.sapo.pt e espaço do seu amigo Paulo Matos.

A memória a lá registando "O tema me sugere, na minha opinião pessoal, verbas que, o poder central manda menos dinheiro, menos dinheiro, menos obras, menos desenvolvimento local.

Outra coisa que também me está parecendo, vai ser, o tema da mobilidade autárquica, alguns serviços vão ter que reduzir o seu pessoal. Não se pense o contrário."

Mas confessa o blog, "ALENTEJO no NORTE" confessa, nunca pensou que coisa e assunto o fosse assim lá tão rápido e a maneira assim como ela e ele se está manifestando nestas terras deste Alentejo e uma interioridade tão profunda e tão esquecida.

Sempre a devida coisa e a confessa na palavra que mais que prata e assunto mencionado a entendeu muito lá depois e lá dos censos de 2011...

Ora vamos lá assim meu povo e minha boa gente... Mas é a reallidade que se fala e é o que aí vem e é a seguir.

Andando o blog assim em suas viagens cerebrais, passeando numa olhada em terras do vizinho Crato, a Acta, a da referida camarária, a de 6/2010, 17 de Março "O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos informou, através do ofício anexo e parte integrante da presente proposta, que face à adopção de um estudo realizado no seio da Direcção Geral de Contribuições e Impostos (DGCI) existe o real perigo de a muito curto prazo ser encerrado o Serviço de Finanças existente no Município do Crato.
Informou, ainda, que o quadro legal do Serviço de Finanças do Crato passará de 7 para 2 Funcionários, incluindo chefias, solicitando desta forma uma intervenção nesta matéria."

E a coisa lá continuando, o blog "Terras de Gavião" confessa que ainda não passou da n.º 8, coisa assim a voltar outra vez ao princípio, muito material a estudar, e na n.º 8, a acta n.º 8/2010, de 15 de Abril, na mesma "Aprovar moção relativa à redução de pessoal nos serviços de finanças do distrito de Portalegre, manifestando preocupação com este cenário e deliberando "não aceitar a decisão de reduzir os postos de trabalho da DGCI" advertindo o governo para as consequências de tal postura que prejudica gravemente a região". "

Ora lá que ficando no n.º 8, não lhe tomando assim a dianteira, apenas o blog fica com a sensação, a moção referida, a morada tem assim que parece, AMNA - agora tem outro nome. O blog informa, ficou apenas com o presentimento, a moção não está bem explicada donde veio.

Com isto, apenas dizer, não serão todos, não serão os quinze, mas alguns o são são, afectados. Primeiro as escolas, a seguir as finanças...

Temos que terminar.

Antes de terminar, na Câmara Municipal do Crato, a acta n.º 5/2010, de 3 de Março "O Presidente da Câmara do Crato e os representantes dos Municípios supra identificados, chamaram a atenção dos citados Grupos Parlamentares para os seguintes factos:~
- O distrito de Portalegre, com 15 concelhos, tinha em 1950, mais de 200 000 habitantes, hoje tem apenas cerca de 118 000 habitantes, ou seja, perdeu mais de 80 000 habitantes, mais de 41% da sua população.
- Os concelhos de Alter do Chão, Avis, Crato e Fronteira hoje têm menos respectivamente, 64%, 45%, 63% e 59% da população que tinham em 1950"...

E depois diz que uns não são enteados e que são todos filhos... E ao que isto não chegou!

31
Jan11

PORTUGAL MAIS VELHO FICANDO

DELFOS

A população portuguesa continua a aumentar, apesar de estarem a nascer menos crianças de ano para ano. O saldo migratório positivo do país sustenta esta evolução populacional, que em 2009 se fixou num acréscimo de 10 463 cidadãos. Os indicadores foram ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório Indicadores Sociais 2009. O trabalho confirma o retrato de um país cada vez mais envelhecido, com cidadãos mais endividados, mas com uma taxa crescente de escolaridade. Insuficiente, no entanto, para travar o avolumar do desemprego.


De acordo com os dados do INE, a população portuguesa em 2009 foi estimada em 10 637,7 milhares de habitantes, valor que representa um crescimento efectivo de 0,1% em relação ao ano anterior. Em 2008, o acréscimo populacional tinha sido de 0,09%. E foi o saldo positivo de 0,14% da taxa migratória que permitiu contrariar a taxa de crescimento natural negativa do país, que registou um decréscimo de 4943 indivíduos - resultado da diferença entre os nascimentos e as mortes.


Num país onde 52% da população é composta por mulheres, o número de nados vivos de mães residentes em Portugal situou-se nos 99 491 no último ano, contra os 104 594 registados no relatório de 2008 do INE: nasceram, assim, menos 5103 bebés.


Os dados trabalhados desde 2003 permitem assim constatar que a população residente em Portugal cresceu 1,6% nos últimos sete anos, apesar de o número de nados vivos apresentar já uma quebra total na ordem dos 11,6% durante esse período. Este decréscimo na taxa de natalidade do país tem como consequência directa o envelhecimento da população: os cidadãos com idade inferior ou igual a 64 anos representam agora 82,1% do total de residentes, quando em 2003 totalizavam 83,2% dos habitantes.


Com base nesta evolução, as projecções da população até 2060, trabalhadas pelo INE, referem que o envelhecimento da população terá um impacto continuado na renovação da população em idade activa, que se manterá em baixa até 2040. Só a partir daí se verificará uma ligeira recuperação. O índice de envelhecimento do país, por seu turno, continuará em alta: em 2009 este indicador passou de 115 para 118, o que significa que por cada 100 indivíduos com idade entre os 0 e os 14 anos há 118 portugueses com mais de 65 anos. As projecções demográficas do INE fazem prever que em 2050 este indicador já tenha ultrapassado os 250, ou seja, que existam 250 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 habitantes com menos de 15 anos.


Menos casamentos Em 2009 não houve alteração significativa na proporção de famílias portuguesas com filhos, que se manteve nos 56%. No entanto, os indicadores do INE revelam que a estrutura destas famílias continua a evoluir no sentido de existirem cada vez mais com apenas um filho: 32,2% em 2009, contra 31,3% no ano anterior.


Em contraponto, as famílias com dois e três filhos apresentam quebras de 0,7 e 0,2 pontos percentuais. A idade média das mulheres na altura da natalidade também voltou a aumentar neste relatório do INE: 28,6 anos para o primeiro filho e 30,3 anos na idade média de nascimento de um filho. Em 2003, estas médias situavam-se nos 27,4 anos para o primeiro filho e nos 28,6 anos para a idade média da maternidade.


Outra tendência que se mantém é a diminuição no número de casamentos: menos 6,6% na comparação com 2008, um cenário para o qual contribuíram tanto os casamentos religiosos (menos 9,4%) como os casamentos civis (menos 4,3%). Também neste caso a avaliação desde 2003 permite observar uma quebra de 24,8% no número de matrimónios, verificando-se ainda um aumento da idade média no primeiro casamento: passou de 28,4 para 30,2 anos nos homens e de 26,8 para 28,6 anos nas mulheres.

JORNAL i por Adriano Nobre e Filipe Paiva Cardoso, Publicado em 30 de Dezembro de 2010 e no espaço http://www.ionline.pt/conteudo/95996-portugal-migracao-sustenta-crescimento-populacional-mas-o-pais-esta-cada-vez-mais-velho

26
Jan11

PORTUGAL MAIS VELHO FICANDO

DELFOS
A população portuguesa continua a aumentar, apesar de estarem a nascer menos crianças de ano para ano. O saldo migratório positivo do país sustenta esta evolução populacional, que em 2009 se fixou num acréscimo de 10 463 cidadãos. Os indicadores foram ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no relatório Indicadores Sociais 2009. O trabalho confirma o retrato de um país cada vez mais envelhecido, com cidadãos mais endividados, mas com uma taxa crescente de escolaridade. Insuficiente, no entanto, para travar o avolumar do desemprego.

De acordo com os dados do INE, a população portuguesa em 2009 foi estimada em 10 637,7 milhares de habitantes, valor que representa um crescimento efectivo de 0,1% em relação ao ano anterior. Em 2008, o acréscimo populacional tinha sido de 0,09%. E foi o saldo positivo de 0,14% da taxa migratória que permitiu contrariar a taxa de crescimento natural negativa do país, que registou um decréscimo de 4943 indivíduos - resultado da diferença entre os nascimentos e as mortes.

Num país onde 52% da população é composta por mulheres, o número de nados vivos de mães residentes em Portugal situou-se nos 99 491 no último ano, contra os 104 594 registados no relatório de 2008 do INE: nasceram, assim, menos 5103 bebés.

Os dados trabalhados desde 2003 permitem assim constatar que a população residente em Portugal cresceu 1,6% nos últimos sete anos, apesar de o número de nados vivos apresentar já uma quebra total na ordem dos 11,6% durante esse período. Este decréscimo na taxa de natalidade do país tem como consequência directa o envelhecimento da população: os cidadãos com idade inferior ou igual a 64 anos representam agora 82,1% do total de residentes, quando em 2003 totalizavam 83,2% dos habitantes.

Com base nesta evolução, as projecções da população até 2060, trabalhadas pelo INE, referem que o envelhecimento da população terá um impacto continuado na renovação da população em idade activa, que se manterá em baixa até 2040. Só a partir daí se verificará uma ligeira recuperação. O índice de envelhecimento do país, por seu turno, continuará em alta: em 2009 este indicador passou de 115 para 118, o que significa que por cada 100 indivíduos com idade entre os 0 e os 14 anos há 118 portugueses com mais de 65 anos. As projecções demográficas do INE fazem prever que em 2050 este indicador já tenha ultrapassado os 250, ou seja, que existam 250 pessoas com mais de 65 anos por cada 100 habitantes com menos de 15 anos.

Menos casamentos Em 2009 não houve alteração significativa na proporção de famílias portuguesas com filhos, que se manteve nos 56%. No entanto, os indicadores do INE revelam que a estrutura destas famílias continua a evoluir no sentido de existirem cada vez mais com apenas um filho: 32,2% em 2009, contra 31,3% no ano anterior.

Em contraponto, as famílias com dois e três filhos apresentam quebras de 0,7 e 0,2 pontos percentuais. A idade média das mulheres na altura da natalidade também voltou a aumentar neste relatório do INE: 28,6 anos para o primeiro filho e 30,3 anos na idade média de nascimento de um filho. Em 2003, estas médias situavam-se nos 27,4 anos para o primeiro filho e nos 28,6 anos para a idade média da maternidade.

Outra tendência que se mantém é a diminuição no número de casamentos: menos 6,6% na comparação com 2008, um cenário para o qual contribuíram tanto os casamentos religiosos (menos 9,4%) como os casamentos civis (menos 4,3%). Também neste caso a avaliação desde 2003 permite observar uma quebra de 24,8% no número de matrimónios, verificando-se ainda um aumento da idade média no primeiro casamento: passou de 28,4 para 30,2 anos nos homens e de 26,8 para 28,6 anos nas mulheres.
JORNAL
por Adriano Nobre e Filipe Paiva Cardoso, Publicado em 30 de Dezembro de 2010  e no espaço http://www.ionline.pt/conteudo/95996-portugal-migracao-sustenta-crescimento-populacional-mas-o-pais-esta-cada-vez-mais-velho
24
Jan11

POPULAÇÃO E DINÂMICAS DEMOGRÁFICAS NO NORTE ALENTEJANO

DELFOS

As dinâmicas demográficas do Norte Alentejano no século XX acompanham as evoluções verificadas ao nível da NUTS II Alentejo, registando-se um crescimento populacional contínuo na metade do século (especialização e expansão do modelo agrícola cerealífero), seguindo-se um período acentuado de perda até aos anos 70 (regressão da agricultura, êxodo rural) e depois um período de menor decréscimo populacional.
No período entre 1991 e 2001, o Norte Alentejano perdeu cerca de 9% da sua população.
Todos os municípios registaram decréscimos populacionais, no entanto, os municípios de Gavião (- 17,4%), Crato (-14,1%), Nisa (-12,9%) e Alter do Chão (-11,3%) foram os que apresentaram maiores perdas populacionais. O município de Campo Maior foi o que registou uma menor perda populacional.
Em 2001, a população residente nos doze municípios em estudo era de 79.166 indivíduos, um valor inferior ao da região Alentejo (24,4) e bastante inferior à densidade populacional de Portugal continental (110,9). 
Dos doze concelhos em análise, sete possuem menos de 5 mil habitantes e apenas um (Elvas) possui mais de 20 mil habitantes.
Quanto à densidade populacional, o Norte Alentejano apresenta uma densidade populacional baixa, cerca de 19,9 hab/km.
Os concelhos de Monforte e Avis apresentam densidades populacionais inferiores a 10 hab/km. Campo Maior apresentam uma densidade populacional superior a 30 hab/km.


Nisa, Castelo de Vide, Crato, Alter do Chão e Arronches registam densidades populacionais que variam entre os 11 e os 20 hab/km.
Entre 2001 e 2008 o ritmo de recuo demográfico acentuou-se para o conjunto da região que registou tendências regressivas quer ao nível do saldo natural quer ao nível do saldo migratório, destacando-se os concelhos de Arronches, Castelo de Vide, Avis e Campo Maior por evidenciarem capacidade para atrair fluxos populacionais (saldos migratórios positivos) ainda que em volume insuficiente para contrariar as perdas ao nível dos respectivos saldos naturais (PTDNA, 2008).


A evolução da densidade populacional, de 2001 a 2008, de cada um dos doze municípios em análise. Verifica-se uma quebra generalizada das densidades populacionais quer dos municípios
quer da região. O município de Campo Maior é o único que foge a esta tendência registando uma densidade populacional maior em 2008 do que em 2001.
Em relação à estrutura etária da população residente no território em análise o envelhecimento da população também se acentuou a partir da década de 50 do século XX.
O território em estudo apresenta um elevado envelhecimento populacional, registando cerca de 30% da sua população com mais de 65 anos. É nos municípios de Gavião e de Nisa que o envelhecimento populacional é maiselevado, representando cerca de 39 e 36% da população residente, respectivamente.
Como se pode observar, os índices de envelhecimento destes doze concelhos são bastante elevados em relação à média nacional (104,5%) e mesmo em relação ao valor da região (162,6%) e da sub-região Alto Alentejo (195,7%). O concelho de Gavião é o mais envelhecido com um índice de envelhecimento de 429,6%, seguido do concelho de Nisa (369%), Crato (333,9%) e Marvão (295,2%).
Os concelhos de Elvas e de Campo Maior são os concelhos mais jovens do território em análise.

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA ANIMAL  /
Agenda 21 Local. O Caso de Estudo do Norte Alentejano.
Maria José Almeida Dias de Sousa  / 
Lisboa  /  2009  /  DISSERTAÇÃO ORIENTADA PELO PROFESSOR DOUTOR FILIPE DUARTE SANTOS E PELO PROFESSOR DOUTOR JOÃO FARINHA.

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