Mas o seu gentílico é MONTE-PEDRENSE, e mas quem faz a definição e aconselha a norma universal a ser pronunciada é, Alexandre Carvalho Costa,Crato, Gentílicos e Apodos. Mas este amigo, ele vai muito mais longe no tocante a este povo e a estas gentes, " Os seus habitantes são apodados de BATATEIROS.Será por fazerem grande uso do cultivo da batata?
Há muitas localidades no nosso País, em que os seus naturais e residentes têm tal apodo. Ainda no nosso distrito, mas no concelho de Nisa, Alpalhão, aplicam aos seus habitantes o anexim BATATEIROS.Julgo que tanto numa localidade como noutra será devido ao frequente cultivo da batata. Haverá outra razão? Ignoro. Nas investigações que fiz, nada encontrei a tal respeito. "
- DEInformacão Particular, datada deNovembro de 1976, do consagrado (O blog confessa aos seus leitores que também gosta muito. Pelo(s) momento(s) belo(s) que um dia sem querer saboreou...) toponimista António Augusto Batalha Gouveia: Sob o nome primitivo de huru (depois hur), que entre os antigos egipcios equivale a céu, os seus dois olhos correspondiam ao sol e à lua. Os adoradores desta ave eram numerosos, sendo a mesma considerada como o tótem representativo do "filho do sol", dado que, tal como este, se orientava no sentido leste-oeste no seu voo diário. O hieróglifo egípcio que traduz a idéia de "deus" é um falcão empoleirado. Este divino gavião era conhecido pelos nomes de Abu-un, Ra-Harakhutu (grecizado Ra-Harakhtés) e Hur-War ou Har-War. O primeiro dos nomes citados encerrava o significado de "pai" (abu)"primeiro" (un) ; o segundo exprimia o sentido de"sol" (ra), "falcão" (harakhun) e "deus" (tu); finalmente, o terceiro envolvia o conceito de "céu ousagrado"(hur ou har)e "grande", "venerável" ou "antigo" (War). Da palavra egípcia Harakh fizeram os gregos a sua hirakh (falcão); o protótipo huru engendrou o grego horos e o latim horus. A expressão huru-war ou haru-war determinou o helenismo haroeris significativa de "horas, ou Antigo" (Que Maravilha! Assim o blog gosta muito...). À voz atrás referida abu (pai) foi anteposto a aspiração h, passando assim abu a grafar-se habu. E deste habu que se formou o germânico habuh do qual veio o antigo habug ou habuk que no antigo inglês se escrevia hawoc e no moderno hawk (pronúncia "hoc"), significativo de "falcão". Por seu turno, a dicção já citada abu-un desenvolveu as diacronias habu-un, haby-un, gabyon, gabião e finalmente a voz portuguesa GAVIÃO. É igualmente do egípcio abu que se originou a voz latina avis (ave), enquanto o composto abu-un engendrou o termo avyon, depois avion (portug.avião). O basco, língua que os filósofos dizem ser extremamente arcaica, chama ao gavião, gabi-rai. Neste composto reconhece-se o antigo egípcio Ra (sol) e Abu (pai). Qual será o protótipo do latimfalcoe que a nasalização emprestada à sílaba final vozeiroufalcono antigo portuguêsfalcon, hoje, falcão? Tal étimo reconhece-se no supracitado ornitónimo egípcio harakhu, através das formas evolutivas farakhu, falakhu, falaku e finalmente falco. Da voz faraku fizeram os árabes o antropónimo Faruk, um dos nomes do último rei do Egípcio. Os gregos chamaram HíèraKõpolis, isto é, "cidade dos falcões", a dois importantes burgos do Antigo Egipcio, onde se adoravam, os falcões "Horus". Uma destas cidades é a actual Daman-Hur, sendo a outra Kom al-Ahmar, que foi na época histórica a capital do Sul. Numa outra antiga cidade do delta, Sak-Habu, adorava-se igualmente um Horus-Ra, o qual era representado na iconografia como um homem com cabeça de falcão. (1) in "Alexandre Carvalho Costa, Gavião suas freguesias rurais e alguns lugares".
" Dos Vestígios de Língua Arábica em Portugal - por Fr. João de Sousa - 1830 - Pág. 79: ATALAIÃO significa luagar alto. Torre onde os vigias descobrem o campo. Lugar eminente. Deriva-se do verbo Talea - subir e na VIII conjugação he vigiar, olhar ao longe, descobrir com a vista. Também se lhe chama Atalaias - os homens que vigiam os campos, fortalezas, praças e presídios. Chegou à Mesquita pelas duas horas da noite, e logo pôs as suas Atalaias ao redor do campo - Damião de Góis - Chronica de El-Rei D. Manuel I, IV Cap. 64. Da Etnografia Portuguesa - de J. Leite de Vasconcelos - Vol. II - 1936 - pág. 608. "Aparece principalmente na Beira e no sul como regiões mais povoadas de Árabes, contra os quais se necessitava de estar alerta. O ter vindo do árabe, a palavra atalaia confirma isto mesmo, porque os árabes deviam do mesmo modo espiar os cristãos, e empregar com frequência a palavra ao alcance do ouvido destes". Dos Topónimos e Gentilicos - de Xavier Fernandes - Vol. II - 1944 - Pág. 272. "Espalhadíssimo está este topónimo, pois se encontra a designar grande número de terras portuguesas, não só no continente, como das Ilhas Adjacentes. É expressão árabe, resultante de at-talaia, que significa torre de vigia, sentinela. Do Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa - pelo Dr. José Pedro Machado - 1.ª edicão - 1956 - pág. 275. "ATALAIA - s. do ár. at-talãi a, pl. de talaia, lugar alto onde se exerce vigilância; sentinela"." (1) «Mas a Cunheira lhe andando fugindo assim ao blog, estas terras rebeldes e freguesia de Alter do Chão, o blog olhando assim ela e baixando e levantando a caneta, ao de leve se a deixar cair na folha de papel, e se lhe puser a mão a ela, ficará apenas no papel deste tempo moderno uma impotência no falo e dirá que é muito macho e arrogante o registo marialva e um tiro assim muito ao lado ou lá no pé... Que não é possível lá meu caro Alexandre de Carvalho Costa que dizendo V.ª EX.ª a sua obra inacabada e o "Terras..." não lá letrado regista a ela dois erros de levar a mão à cabeça e lhe diz como a coisa se branqueia ou a arte tão adulterada, mas aqui está bem com a pequenina e a mais nortenha terra de Atalaia e ainda vai continuando uma freguesia que ainda vai sendo do concelho de Gavião». (1) in "Alexandre de Carvalho Costa, Gavião suas freguesias rurais e alguns lugares".
PDM do Crato. O blog " Terras do Monte da Pedra " pensa que PDM, nada mais é que o significado PLANO DIRECTOR MUNICIPAL...
Que importa?
O que importa é que a informação que escreve e cede, " Pertenceu ao Grão-Priorado do Crato. Segundo alguns, - Monte da Pedra -, o seu nome deriva da existência de duas pedras notáveis nos seus limites - PENEDO GORDO -, onde no Verão se juntava o cereal para o pão, que era depos malhado e fabricado por vários lavradores ao mesmo tempo e a "LAJE de STO. ESTEVÃO", assim chamada por estar perto de uma antiga Ermida de Sto. Estevão " e no fim da folha não há outra referência a não ser PDM do Crato...
Mas o apodo aplicado ao gafetense é: (mais uma vez, esta coisa do "Terras...", que não é terras, é toda uma região a ser preservada, não um blog, mas que seja vários blogs a funcionar na zona, em sua defesa e na sua defesa... O Blog "Gavião no Alentejo" cita, o já seu muito amigo, o amigo que teve muito gosto em encontrar numa biblioteca da zona, o orgulho também tem ao dizer, a do Crato, o seu amigo, ALEXANDRE CARVALHO COSTA, Crato, Gentílicos e Apodos "eis os apodos aplicados aos gafetenses: A) Potros B) Gafanhotos C) Centeeirinhos A) Potros Sobre o apodo Potros conta-se o seguinte: As crónicas populares informam que, noutros tempos, quando as Juntas de Paróquia dispunham de vários terrenos sob a sua jurisdição uma houve em Gáfete (notável vila de São João Baptista de Gáfete), que resolveu para aproveitar as muitas pastagens de que dispunha, explorar a criação de gado cavalar. Havia também a preocupação de problemas económicos a resolver e a visão dos problemas pecuários que hoje ocupam lugar evidente e de interesse acentuado. Depois, ou porque houvesse concorrência grande, ou ainda, porque a saturação do mercado fosse manifesta, a exploração pecuária entrou em crise, e daí resultou que se começasse a dizer: «Potros de Gáfete, que em cada feira valem menos». Em defesa do que se acaba de dizer, acrescenta-se que há até um local na vizinhança de Gáfete ainda hoje conhecido por Vale das Éguas. B) Gafanhotos A designação deste, deduz-se que seja uma derivação forçada da palavra Gáfete, e que nunca se verificou que os gafetenses fossem dados a saltões. Acho que os designam assim, simplesmente por brincadeira, galhofa. C) Centeeirinhos Sabemos que o cultivo de centeio é importante na região. Recorda-se ainda de se comer pão de centeio, que se consumia em grande escala. Do trigo se fazia pão de luxo, que hoje é pão de todos..."
Quanto a este topónimo - Na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - ele povém nítidamente do repovoamento nacional, imposto por D. Sancho I ao local onde se levantassem o castelo e a vila sob defesa deste : de bello-veer (com o arcaico "veer" lat. videre), com "bello" procliticamente reduzido e especialmente por subordinação do conjunto à tónica do segundo vocábulo, referindo-se esta designação aos seus belos panoramas (e muito bonito é a vista que se avista assim o diz o blog) e destinando-se a causar atractivo eufórico dos habitantes... Mas a pesquisa andando lá pela do Crato, estas aventuras uma coisa continuando a ser ainda um bocado esquisita e não acorda lá na sociológica, o blog encontra o seu amigo Pinho Leal no seu Portugal Antigo e Moderno, "O seu nome provém-lhe da sua bela situação, e foram os cavaleiros de Malta que lho deram, quando edificaram o castelo. Outros dizem que foi D. Sancho".
A origem do seu nome não é clara. Os estudiosos do assunto afirmam que deriva talvez da situação do povoado no meio de matas, mas de uma mata específica - talvez propriedade da Ordem do Hospital ou do Grão-Priorado do Crato, conforme a época - ou da "aldeia" como propriedade agrícola, território povoado e cultivado entre matagais.in "PDM do Crato"
É daquelas coisas que o blog, este espaço que é só vosso e apenas vosso, o blog gosta muito quando em dilemas lá cerebral dele, fica sempre muito feliz quando lhe consegue apertar o rabo a uma coisa que lhe andava fugindo... Tem destas coisas a solitária busca o tem...
Ora, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa de José Pedro Machado " top. Cidade francesa. O Voc. e X. Fer. (I, p. 78) dão como equivalente port. desta forma Tolosa que, afinal, hoje só se emprega com os topónimos port. (Nisa) e esp. ; em relação do fr. todos dizemos "Tuluse" tal como escrevemos Toulouse, a grafia fr. ; as tentativas para impor Tolosa (com uso ant., em vez daquela, não têm sido felizes: esberram com o uso, com o artificialismo e os inconvinientes da confusão, pois desse modo passaríamos a ter a mesma forma para três topónimos diferentes (e cada um em seu país). Como disse, em port. ant. esta cidade fr. era, na verdade, chamada Tolosa: St. Maria n.º 78, vs. 1, 11, 58; n.º 158, vs. 23; n.º 175, vs. 8, 15, 56, 80; n.º 195, vs. 91; n.º 208, vs. 10; n.º 253, vs. 16; F.L.F., cap. 14, p. 46). Isto, porém, não constitui razão suficiente para a utilizarmos hoje; nesse caso o nosso "purismo" obrigar-nos-ia, coerentemente, a também proferir Odiana, Badalhouce, Ceita, etc. em prejuízo de Guadiana, Badajoz, Ceuta, etc. Ver Mensal, XIII, p. 335, e XIV, p. 190. Não se siga, portanto, a doutrina do Voc. s.v Tolosa".
É com uma grande quantidade indefinida e ao mesmo tempo se torna complexa e confusa o estudo do toponómio desta Tolosa. Não o sabeis lá como que em boa verdade vos digo sem um lá querer e um gosto meu que o nego e o recuso. Somente a vontade tenho que o tenhas por certo e a maioria de votos ela pode não estar lá bem certa e ter a razão nesta coisa do toponómio...
Ora lá assim, que continuando, o parente Pinho Leal a lealdar "Toloza, é também um appellido nobre d`este reino. Veio da cidade de Tolosa, capital do Languedoc. Trazem por armas - em campo d`ouro, capuz de púrpura floreada, e vazia do campo - élmo d`aço, aberto, e por timbre a cruz do escudo". Está muita certo. Que está muita certa assim o lá pode lá estar a coisa. Mas meu lá bom amigo, apenas penso, apenas se assim mo permitires, a capital do Languedoc "Toulouse e Montpellier, ambas as duas reclamam ser a capital do Languedoc"... Apenas a pergunta e a busca continua.
De informação Particular, de 6 de Janeiro de 1977, oferecida por António Augusto Batalha Gouveia: "Dos inúmeros topónimos portugueses cuja origem lexial remota a um passado linguístico pré-indo-europeu, TOLOSA é um deles como se irá ter ocasião de verificar. Tem-se dito que esta graciosa vila do Alto Alentejo foi fundada por elementos do mesmo clã que no sudoeste francês e na vizinha Espanha fundaram outras "Tolosas". Quer isto dizer que o estudo relativo à origem do topónimo Tolosa servirão simultâneamente aos três países.
Acerca da Tolosa francesa (Toulouse), o Grande Larouse refere que o nome da importante cidade do Alto-Garona teria origem no apelido do rei mítico Tolus, descendente de Jafeth, um dos filhos do Noé bíblico. Por esta lenda, que alguma verdade encerra, se pode aquilatar da extrema antiguidade do topónimo Tolosa. O interesse da lenda reside na circunstância de os escribas bíblicos considerarem Jafeth como o ancestral dos povos não semíticos nem camíticos, o que o coloca como o Pai dos povos indo-europeus e asiânicos. Estes asiânicos também conhecidos pelos nomes de turânicos ou simplesmente túrias, cujo "ubi", original havia sido o planalto do Turam, habitavam a Ásia Central e Setentrional, tendo-se dividido em três grupos a saber: os Sumérios, que ocupam o sul do Iraque: os Hurritas, que se estabeleceram entre a Síria e o Iraque, e finalmente, os Pro-Hititas que se espalharam pela Anatólia. Entre os quatro e terceiros milénios da nossa era, operou-se uma migração maciça dos povos turânicos, os quais irradiaram para o Ocidente em várias direcções, tendo atingido a Itália, a Gália e a Ibéria. Na Itália fundaram o reino da Atúria, nome que os romanos corromperam em Etrúria, designando o mar que lhes ficava fronteiro de Turano, fonetizando Tyrreno pelos habitantes do Lácio. Os turanos ou túrias, tinham como tótem tribal o touro (da raiz Tur), o qual era associado aos astros que comandavam as forças vitais da natureza, principalmente aquelas relacionadas com as perturbações atmosféricas. O nome português tirano tem origem no gentílico turano, envolvendo aquele o conhecido conceito de "soberano absoluto" ou "despótico". Entre os etruscos, conhecidos pelos gregos sob o nome de Tyrrenos, pontificava uma deusa do mar chamada Turam, a qual tinha a beleza fascinante da Afrodite grega e da Vénus romana. Na faixa ocidental ibéria, os historiadores antigos registam a presença de clãs turânicos, tal como se reconhece nos gentílicos Turdetanos, Turoldis, Turones, Túrdulos, etc., povos que habitavam principalmente a área compreendida entre o Rio Mondego e o Litoral Algarvio. O topónimo pré-cristão de Portalegre era Turóbriga, a qual a Turóbriga foi tempos pré-romanos sede de uma área cultural dedicada a uma divindade Atalgina Turobrigensis Dea. O fonetismo incipiente das falas pré-indo-europeias, deu lugar a que o timbre da vogal imediana nas bases triliterais sofresse variações, o que fez com que a voz Tur também revestisse a prosódia Tar, a qual, por sua vez desenvolveu os heterófones Thar, Dar, e Der. Os antigos Persas e os Babilónios, além de decorarem os painéis de tijolos envernizados das portas das cidades, com frisos de touros alados, postavam ainda dos seus lados esculturas de touros antropocéfalos, com a missão religiosa de guardarem e protegerem os citadinos. Esta circunstância provocou na esfera semântica a conotação dos conceitos "Touro" e "porta" e daí o antigo alto-alemão Turi (actual Tor), o germânico dur, o antigo inglês duru (hoje door) e o grego Thura, todos com o sentido de "porta". Por seu turno o antigo Persa dispunha da variante Thar (actual Dar) para dominar a "porta". A voz asiânica supracitada Turu "Touro" ou "porta" além do referido termo helénico Thura "porta" desenvolveu ainda a variante dialectual grega puros, donde o topónimo homérico Pylos designativo de Porta. A histórica cidade real persa Astar, também grafada Assar, foi pelos gregos apelidada de "Cem Portas" - Hekatompylos. A dicção Tur ou Turu, por variação do ponto de articulação da variante r, evolui para Tul, Tulu, Tol, Tolu, etc., fenómeno este comum ao acima citado Puros helénico (Pylos). Aquando da restauração da Porta de Isthar(corrupção caldaica da voz Astar, literalmente "Deus da Porta" ou "Planeta de vénus") na cidade da Babilónia, ordenada po Nabukhodonosor, este mandou gravar em placas de barro cozido os seguintes dizeres "... revesti a porta com tijolos esmaltados de azul, sobre os quais estavam representados touros selvagens e dragões. Mandei colocar sobre a Porta vigas de cedro revestidas de cobre, com seus suportes de bronze. Altivos touros de bronze e dragões furiosos foram postados à entrada. Embelezei esta porta a fim de provocar a admiração de todos os povos". (Babylone, colecção "Que Sais-je?) Esta "vaidade" de Nabukhodonosar haveria de se transmitir à posteriedade na expressão portuguesa Tolo (de Tolu "porta"), o que aliás é corroborado pelo alemão Tor (Tolo e porta).
Desta forma se encontra investigado o primeiro termo constituido do topónimo Tolosa, isto é Tol ou Tolu; irei seguidamente examinar o segundo, ou seja osa.
Quando estudei o topónimo Nisa, aludi ao tema Usa ou Uza como sendo um dos nomes pelo qual era conhecido o planeta Vénus. O Assírio dispunha igualmente da palavra Usa para denominar aquele planeta, já então considerado como o símbolo astral do amor, tendo o mesmo nome passado ao árabe com igual significado. Donde priviria o termo assírico Usa? Os asiânicos, designadamente os Sumérios chamavam ao Sol o deus Utu. A páreda deste, Uta foi o protótipo do latim Uita "vida". Uta desenvolveu ainda os alófonos Utha, Utsa e finalmente Uza: O nome que os babilónios davam ao seu Noé diluviano era o de Uta - Napyshtym o qual se pode traduzir por "Vida das águas do Senhor". A propósito do latim Uita oiçamos o que a seu respeito diz o eminente latinista A. Meillet: "Acerca do latim uita "vida", não tenho a certeza se ele deriva de uinus, "vivo" ou se, por outro lado, não repousará sobre um antigo "gwita" prototipo do grego biotos, encurtado na forma "bios" "vida".
Eis, pois, chegado ao fim deste estudo.
O toponómio Tolosa traduz, como se acaba de ver, o mesmo conceito religioso que os babilónios davam, à maravilhosa PORTA DE ISHTAR, isto é, PORTA DE VÈNUS, PORTA DO AMOR, ou PORTA DA VIDA. Não admira, pois, que os Tolosanos ou Tolosenses hajam consagrado a sua vetusta terra a Nossa Senhora da Encarnação, a qual através do amor vai servindo os desígnios de Deus."
Que maravilha... Mas foi Alexandre de Carvalho Costa que o cita...